UM VAMPIRO EM MINHA VIDA

5. A DOR DEVE SER SENTIDA

Assim que Davina abriu os olhos, viu uma pessoa conhecida a observara-la atentamente, e logo a conheceu, era sua amiga Susan, as duas se entreolharam e sorriram uma para a outra, Susan chegou mais perto de Davina e pegou sua mão carinhosamente e perguntou:

__ Como se sente?

__ Estou bem, não se preocupe.

__ Amiga, você quase me mata de susto.

Davina apenas sorrir para ela e fala:

__ Estou bem, é sério, mais tenho que te perguntar, o que ouve comigo e onde estar a minha mãe?

Susan foi pega de surpresa, mais sabia que teria que dizer toda a verdade para a amiga, não poderia esconder nada dela naquele momento, então tomou coragem, respirou fundo e começou a falar:

__ Amiga eu sinto muito em te dizer, mas você terá que ser forte, bom você sofreu um grave acidente, e na verdade é um milagre ter sobrevivido, o avião caiu e ninguém sobreviveu, apenas você, eu sinto muito mesmo.

Davina não estava acreditando que tudo aquilo estava acontecendo, uma dor se formou em seu peito trazendo as lagrimas de tristeza em pensar que sua mãe havia partido, e a fez Refletir o que seria dela agora, sozinha no mundo, lagrimas rolavam pelo seu rosto, Susan entendia bem o que ela estava passando e no mesmo instante a abraçou calorosamente, ela sabia que não iria amenizar a dor mais iria conforta-la ao ponto de fazê-la entender que ela estaria ali por ela, então disse:

__ Eu estou aqui com você para o que der e vier, fica calma amiga, você tem que ser forte.

Alguns minutos tinham se passado e Davina ainda chorava no ombro de sua amiga, quando de repente uma enfermeira entra no quarto falando que a hora de visita tinha acabado.

__ Davina estou indo em bora mais amanhã eu volto para te buscar, já conversei com o médico responsável e ele me falou que você estar bem, só terá que passar esta noite em observação e terá alta, amanhã bem cedo estarei aqui para te levar para casa estar bem?

Davina apenas confirmou com a cabeça, estava com os olhos inchados e encharcados pelas lagrimas.

Susan deixou Davina, mais com o coração partido, pois sabia o quanto ela iria precisar dela, ela viu como a dor estava a consumindo, mais ela iria fazer de tudo para ajudá-la a se reerguer e seguir em frente

Depois que Susan foi em bora, Davina não se conteve, chorou muito ali sozinha agarrada ao próprio corpo, quem a visse daquela maneira diria que parecia uma criancinha assustada, o tempo passou e sem perceber Davina tinha pego no sono outra vez, mais acordou com um cheiro estranho em sua narina, olhou para todos os lados do quarto e não viu nada, estava escuro e silencioso.

Ainda sentindo o cheiro estranho, Davina buscava saber o que era aquilo, e parecia que ele a chamava, assim ela saiu andando para fora de seu quarto e quando percebeu estava diante de um enorme frízer, assim que o abriu avistou várias bolsas de sangue, o que era muito estranho para ela, Davina não estava entendendo nada, sentiu seus olhos arderem e um incomodo absurdo em seus dentes, a fazendo gemer de dor, ouviu passos e quando olhou para trás viu um enfermeiro a se aproxima e dizer:

__ Ei o que estar fazendo aqui? Você não pode entrar aqui.

Davina sentiu uma vontade enorme de atacar o enfermeiro e sugar seu sangue, era algo mais forte que ela, então sem pensar avançou rapidamente em cima dele e o mordeu violentamente no pescoço, assim que sentiu-se satisfeita, largou o enfermeiro que estava muito fraco, olhou para ele caído no chão quase sem vida e sentiu a culpa lhe invadir, ela não sabia o que tinha acontecido com ela e voltou a chorar compulsivamente, estava toda ensanguentada e confusa, saiu correndo pelo corredor e entrou no banheiro para se limpar e em seguida voltou para o seu quarto, queria sair dali o quanto antes e entender o que estava acontecendo, ela não queria machucar mais ninguém dali em diante e esta foi a promessa que ela se fez.

Um pouco depois do ocorrido, Davina estava em sua cama e tentava dormir novamente o que parecia ser impossível, feichou os olhos e se concentrou um pouco e ouviu uma conversa entre duas enfermeiras no corredor:

__ você soube do Marcos? Ele foi encontrado em uma as salas aqui no hospital sem vida.

__ Sim, eu soube muito triste, tão jovem e morreu assim do nada.

__ Estão investigando a causas da morte dele, espero que descubram logo.

__ sim, com toda certeza.

Assim que as enfermeiras se distanciaram, Davina voltou a si e ficou se perguntando como ela conseguiu ouvir assim tão bem, as enfermeiras estavam muito distantes, era impossível aquilo acontecer, eram muitas perguntas sem respostas mais ela iria descobrir toda a verdade.

Distante dali, Will não conseguiu parar de pensar na mulher que o fez perde o ar, ele não conseguia tirá-la de sua cabeça, a garota loira de pele clara e olhos azuis mais linda que ele já viu em todos seus dias de existência, algo o atraia até ela, tinha passado dias pensando em o que faria, pois a vontade de vela novamente o consumia e ele não hesitaria, iria se apresentar para ela e a conhecer melhor, não dava para negar ou simplesmente fugir e talvez essa fosse a sua única chance .

Olá Meus queridos leitores, espero que estejam gostando do novo livro e não esqueçam de deixar seus comentários e estrelinhas, obrigado e até Loguinho ☺️