6. A SEDE DE SANGUE

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Davina tentava ainda adivinhar o que está acontecendo com ela, pois aquelas mudanças que estava acontecendo em seu corpo não era normal

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Davina tentava ainda adivinhar o que está acontecendo com ela, pois aquelas mudanças que estava acontecendo em seu corpo não era normal.

Naquela mesma noite, Davina não conseguia dormir, o cheiro de sangue e a vontade de matar estava muito grande, ela estava tentando se controlar só que estava bem difícil, até que uma enfermeira entra no quarto para ver como Davina estava:

__ Oi Davina, não está conseguindo dormir?

__ Não! Estou me sentindo um pouco enjoada.

__ Vou ver com o médico se posso te dar algum remédio de enjoou.

Assim que a enfermeira saiu, Davina sentiu novamente aquela vontade louca de matar qualquer um que estivesse em sua frente, mas insistia em tentar controlar a vontade louca de matar e saciara de uma vez a sede que parecia a consumir terrivelmente, poucos minutos depois a enfermeira voltou com um soro.

__ Esse remédio vai direto na sua veia, vai melhorar seu enjoo rápido.

Quando a enfermeira pega a agulha para colocar no braço de Davina, acaba furando seu dedo desastrosamente, fazendo cair algumas gotas de sangue perto de Davina, que no mesmo instante se vira rapidamente para o outro lado.

__ Desculpa Davina, estou um pouco cansada, já trabalhei quinze horas hoje.

__ Por favor, só limpe isso logo, não gosto de sangue.

A enfermeira que tinha o crachá pendurado no pescoço chamava-se Lia, assim que notou o desconforto de Davina tentou limpar o mais rápido possível pensando que ela não gostava de sangue.

__ Pronto Davina, limpei todo o sangue, pode olhar para cá agora por favor.

Assim que ela se virou, Lia observou que os olhos da garota tinham mudado, que algumas veias estavam visíveis em seu rosto, e que os seus dentes estavam maiores e pareciam prezas, além do seu olhar de predadora assassina.

__ Meu Deus! Disse ela tentando correr para a porta e gritar por ajuda.

Mas já era tarde demais, Davina vai em direção a Lia e a ataca diretamente em seu pescoço, tomando todo o sangue descontroladamente, assim que ela percebe que não á mais sangue no corpo de Lia, se afasta rapidamente percebendo que ela já estar sem vida.

No momento de desespero, Davina sai correndo para fora do hospital e só para quando um carro quase a atropela, fazendo a pobre moça cair no chão chorando em total desespero, o motorista então sai do carro e vai até ela e pergunta:

__ Moça você está bem?

Com uma voz tremula e melosa Davina responde:

__ Não! Tem algo de errado comigo, e não sei o que é.

Então o motorista acaba percebendo que conhece aquela jovem moça em sua frente, ele observa que ela está toda suja de sangue, então ele tenta a acalmar.

__ Bom eu não me apresentei ainda, sou Will, por favor entre no carro vou te ajudar com esse problema.

__ Não! Eu posso te machucar.

__ Confia em mim, você não vai.

Então Will se ajoelha na sua frente e olha diretamente nos seus olhos azuis, a acalmando finalmente, então ele a pega pela mão e ajuda entrar no carro, levando Davina para sua casa.

__ Como posso confiar em você? eu nem te conheço.

__ Sou um homem bem carinhoso e gentil, as pessoas confiam em mim.

Assim que os dois chegam na casa de Will, Davina fica sem entender o porquê ela não sente aquela louca vontade de o matar, e também porque ele está ajudando-a mesmo estando toda suja de sangue e ser uma total desconhecida.

__ Venha, vou te levar para o banheiro, para que se limpe.

__ Ok

__ Toma essa toalha e pode se limpar aí, qualquer coisa é só chamar.

__ Muito obrigada Will.

Davina entra no banheiro, joga as roupas no chão e toma um banho bem demorado, se limpando do sangue, no entanto pensamentos a invadem a fazendo lembrar de tudo que aconteceu, se ajoelha no chão e chora sentindo toda dor, sofrimento e arrependimento, pois ela tinha matado pessoas e jamais se perdoaria por isso, ela não tinha percebido mais tinha demorado tempo de mais ali jogada no chão, então levantou enxugando as lagrimas, decidida a entender e procurar ajuda para aquilo.

Davina pega a toalha para se secar, olha para sua roupa caída no chão e resmunga:

__ Droga!

Naquele mesmo instante Will bate na porta e fala:

__ Tem roupas limpas para você aqui.

Davina abre a porta e pega as roupas que estavam na mão de Will, voltando para trás tranca a porta e se troca, a roupa acabou servindo perfeitamente, e ela agradeceu por isso.

Assim que se troca, sai do banheiro e encontra Will sentado em uma poltrona preta.

__ Muito obrigada pelas roupas.

__ Tem fome?

__ Não só quero um quarto.

__ Claro, esse à sua frente pode entrar e descansar.

__ Obrigada.

Assim que ela entra no quarto, nem repara em nada, só se deita na cama e acaba dormindo.

No dia seguinte Susan vai buscar Davina no hospital, chegando lá ela observa que tem bastante policiais, então ela vai em busca de Liam para ver se Davina já estava com alta.

__ Oi Liam, eu sou amiga da Davina vim buscar ela.

__ Desculpa Susan, aconteceu um crime no quarto de Davina e ela não está aqui, acho que alguém matou nossa enfermeira Lia e sequestrou Davina.

__ Como assim?

__ Não posso falar muito, só volta para sua casa e os policiais vão entrar em contato.

Susan fica desesperada e volta correndo para casa, pensando quem teria coragem de matar alguém e sequestrar a outra, e ainda pensando como Davina estava enfrentando tudo isso sozinha. 

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