UM VAMPIRO EM MINHA VIDA

9. PRECISO ME CURAR

Depois da conversa com Will, Davina foi descansar um pouco como ele havia lhe pedido, em bora não conseguia parar de pensar e acabou perdendo o sono, ficou pensando o que tinha se transformado e o que um vampiro é capaz de fazer, sua mente rodava em confusão e de repente se pegou a pensar em Will, ele estava sendo muito bom com ela, a ajudando com esse novo mundo onde ela se encontrava cada vez mais perdida, e sim ela estava, parecia que tudo tinha se perdido, seus objetivos e sonhos, principalmente a vontade de viver e a única coisa que ainda lhe restava era as ultimas palavras de sua mãe, as que não saia de sua mente, parecia que ela tinha se agarrado aquelas únicas palavras e lembranças e sentia que teria que seguir em frente por ela, e se algum dia ela perdesse aquilo seria o seu fim.

Entre muitos pensamentos Davina conseguiu pegar no sono, a noite estava fria, mais bem tranquila, o céu estava estrelado e no lado de fora ouvia-se leves sons de insetos no jardim.

A casa de Will era linda, ficava em um condomínio fechado e era super tranquilo do jeitinho que ele gostava, ele buscava ser discreto em tudo que fazia para não levantar suspeitas do que ele era, pois ali era onde ele queria viver, já não aguentava mais ter que se mudar, queria mais que tudo ter uma vida normal, a casa tinha um enorme portão e era bem protegida, era muito aconchegante e bem espaçosa, tinha um belo jardim na frente, pois ele admirava a beleza da natureza, além de trazer muita tranquilidade, atrás da casa tinha uma enorme piscina, e um ótimo espaço para fazer seus esportes preferidos, ele vivia bem ali, apesar de já ter vivido por muito tempo sozinho as vezes sentia-se solitário, Will era um homem de poucos amigos, não gostava de sair muito, então isso as vezes o deixava ainda mais só, mais ele já estava convencido que aquele era o seu destino, foi exatamente esse destino que o Deus tinha lhe dado.

Na manhã seguinte Davina acordou com um barulho de batido de panelas e sentiu um delicioso cheirinho de café e bacon, colocou um roupão de seda na cor vermelha e pantufas fofas, em seguida saiu caminhando pela casa até a cozinha, ao se aproximar viu Will no fogão animadamente fazendo o café da manhã, ele não tinha percebido a sua presença ali, caminhava animado de costas bem entretido nos afazeres, quando de repente se virou dando de cara com Davina, lançou um belo sorriso e disse:

__ Que bom que acordou bela adormecida, estou preparando um delicioso café da manhã para a gente.

Davina ainda encarando Will sorrir e brinca:

__ Não sabia que vampiros comia alimentos, pensei que seria, há só sangue.

__ Uma das primeiras coisas que você deve saber é que, sim nós nos alimentamos normalmente, alias ajuda muito a tirar atenção de sangue a todo momento .

__ Bom saber. __ Fala ela já puxando uma cadeira e se sentando a mesa.

A mesa estava repleta de coisas saborosas, tinha bolo, bolachas, presunto, queijo, bacon e ovos mexidos.

Davina encarava tudo com uma cara divertida então não aguentou e perguntou?

__ Você que fez tudo isso?

__ Sim, sou um ótimo mestre cuca, cozinhar me acalma e quis te mostrar um dos meus melhores talentos, completa Will sorrido para ela.

__ Tudo bem então, vamos comer tudo isso aqui, agora mesmo.

Assim Davina começou a se servir e comer um pouco de tudo que tinha ali, os dois começaram a conversar e se conhecer melhor e aquela manhã estava muito mais que agradável para os dois, passar aquele momento juntos, tendo uma conversa legal e sem preocupações foi a melhor coisa para ambos.

Logo depois de tomarem café, Davina ajudou Will a arrumar a cozinha animadamente, mais de repente lembrou que teria que ligar para sua amiga, pois ela devia estar muito preocupada com ela, então falou:

__ Will, será que posso usar seu telefone, tenho que ligar para minha amiga, ela deve estar preocupada comigo.

__ Mais é claro Davina, quero que saiba que você não é prisioneira aqui, só quero te ajudar a entender melhor o que você é agora, a se controlar, mais você não poderá vela agora, pode ser perigoso e você não vai querer machuca-la.

__ Tudo bem Will, obrigada!

Davina então caminha até a sala, pega o telefone e disca o número de sua amiga, assim que escuta a sua voz abre um longo sorriso e fala:

__ Susan! Sou eu Davina, eu estou bem.

__ Davina, graças a Deus, onde você estar? Você me deixou louca de preocupação, já estava colocando toda a polícia atrás de você.

__ Eu estou bem, é sério, estou na casa de um amigo, em breve irei te encontrar.

__ Mais você não tem amigos aqui, me conta essa história direito, eu te conheço estar escondendo algo de mim?

__ Susan, só preciso que confie em mim, é uma longa história, logo nos encontramos e conversamos melhor, o que importa e que estar tudo bem, agora tenho que desligar tchau e até logo.

Davina deliga o telefone rapidamente sem dar chances de Susan falar algo, ela não sabia mentir e agora tinha que mentir para sua melhor amiga, e como contaria para ela que agora tinha se transformado em um monstro sanguessuga e que mata pessoas inocentes, e entre tantos pensamentos algo surgiu na mente de Davina, será que em algum lugar do mundo existia uma cura?

Se existisse ela iriaatrás nem que fosse a ultima coisa que ela fizesse nos últimos séculos de suavida, isso era tudo que ela mais queria, ter sua vida humana de volta, e elanão vai desistir.