Filhos do Infinito | Peter Parker

Capítulo 11

N.a.

Só quero deixar registrado que estou um tanto tímida pra postar esse capítulo, mas minha leitora beta aprovou, então aqui está. （*゜ー゜*）

E só lembrando que o Peter dessa fanfic pode não ter tanto da personalidade do Peter do MCU, mas sim uma mistura (do jeito que eu gosto) de todos os multiversos - incluindo o das HQs.

Boa leitura!

Emma

Chegamos em alguns minutos na casa de Lance - que, a propósito, era imensa. Ned deu carona à Kate, e foram os primeiros do nosso grupo a chegar. Ethan e eu fomos logo atrás, e Peter disse que chegaria alguns minutos depois, pois ia se despedir de Liz.

A "pós festa" se concentrava no quintal dos fundos de Lance. Era bem diferente de uma festa normal: A música estava em som ambiente, não no último volume como Flash colocara na festa de Liz, e grande parte das pessoas estavam espalhadas pelo local, conversando. Alguns estavam bêbados demais para fazer isso, e dormiam jogados nos cantos.

Ethan me levou para conhecer seu grupo de amigos. Ou melhor, parte dele. Conheci duas garotas, Mila e Andy, e um garoto da minha classe de filosofia chamado Oliver. Eles eram tão legais quanto Ethan, e me acolheram como se eu fosse uma antiga amiga.

Depois de algum tempo conversando, as meninas disseram que iam ao banheiro e me chamaram para me juntar a elas. Claro, por que não? Sempre há risco de trasgos nos banheiros.

O celular de Mila apita quando paramos em frente ao lavabo.

— É Leo. Quer saber se ainda estamos na casa de Lance. — Ela diz para Andy, mas logo se vira para mim. — Acho que você vai conhecer o restante do grupo.

—  Ainda não, — Andy diz entrando e fechando a porta. — falta Marco e Maya.

— Eu já conheço os dois. — Digo, embora não tenha trocado mais que 5 palavras com Maya.

Ouço o celular tocar no meu bolso. Peço licença para Mila e me afasto, olhando para o telefone. Era Pietro. Fico tensa no mesmo instante. Será que deu algo errado na missão? Não queria meter ele ou Peter em confusão.

— O que houve? — pergunto assim que atendo. — Está tudo bem?

Ouço o som de carros passando no fundo.

— Eles entraram em um hotel de beira de estrada. Não acho que vão demorar muito aqui, deixaram o motor da van ligado. Devem pretender sair o mais rápido possível.

— Descobriu algo importante?

— Enquanto entravam no hotel, disseram algo sobre "se encontrar com o chefe mais tarde". Acho que vamos conseguir encontrar o resto da quadrilha. Tenho que ir, eles estão saindo da recepção. Vou segui-los.

Ele não espera uma resposta, e desliga o celular.

— Parece preocupada. — dou um pulo pra trás ao ouvir a voz de Peter ao meu lado. Nem tinha visto ele chegar.

— Não faz isso, quase enfarto. — empurro o ombro dele de leve, e ele ri. — Era Pietro no telefone, está seguindo os caras da joia.

Ele passa a mão pelo cabelo. Sempre faz isso quando está nervoso ou preocupado e não tem uma superfície na qual batucar os dedos.

— Não sei se foi uma boa ideia delegar essa missão. O caso das joias é sério, não podemos estragar tudo.

Inclino a cabeça para o lado. Hora de coletar informações.