o Almoço

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Minha pretensão era estudar com ela mais uma hora, entretanto a ruiva  lembrou-me que iríamos fazer algo esta tarde. Recolhemos, então, nosso material e viemos à sua casa assistir ao filme Hush, do qual prometi à ela que iria ver. Para o nosso alívio, Sadie  disse que seu pai havia ido fazer uma viagem de negócios e só voltaria daqui a dois dias. Assim que chegamos, Megan me recebeu com um sorriso gentil e disse que daqui a pouco levaria um lanche pra gente enquanto Sadie  me conduzia para o 3° andar com impaciência, sem ligar muito para o que ela estava dizendo.

Este tempo todo estava me preocupando com o que minha  mãe acharia de Sadie Além do mais, a primeira impressão é a que conta, principalmente para a Dona Winona.
A ruiva  se encontrava deitada ao meu lado, com o controle da TV em sua mão, enquanto apoiava a cabeça com a outra, procurando pacificamente o filme. Ela olhou pra mim confuso com a minha súbita euforia e perguntou: 

—Que foi?

—   Estava só pensando no fim de semana, Sadie. Quando você for conhecer minha mãe. — Expliquei, nervosa.

—Vai sair tudo bem Mills,tenho certeza que ela vai me adorar—diz convencida.

—Espero que sim—falo,e ela sorri me puxando delicadamente para seu colo.

Senti sua mão deslizar pelo meu queixo enquanto minha respiração tornava-se desregular. Ela colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, grudando nossas bocas logo em seguida, fazendo com que um fogo se acendesse sob meu corpo quase que de imediato, sensação do qual eu já conhecia bem. Era incrível como Sadie conseguia me causar isso sem muito esforço. Como se meu corpo estivesse necessitado. Necessitado por seu toque. Necessitado por ela

Eu sabia do fato de que Megan poderia abrir aquela porta a qualquer momento, e que se não parassemos agora, ela poderia nos pegar fazendo algo mais do que apenas estarmos nos beijando, entretanto eu não conseguia simplesmente interrompê-la. E também não queria. Desejava me concentrar apenas no gosto de menta de sua boca, de suas mãos em minha nuca, que desceram para minha cintura enquanto ela indireitava seu corpo. No quão intenso o beijo se tornava, e nas minhas mãos enfiadas em seus cabelos.

Sadie mordeu meu lábio inferior, sugando-o logo em seguida e eu puxei seu cabelo em reflexo. Ela gemeu baixinho contra minha boca, o que me levou a fazer o mesmo, querendo ouvi-la novamente. 

Ela desceu o olhar para meus peitos sob o sutiã branco e seu sorriso aumentou antes dela passar a língua nos lábios. Ambos logo estavam em meu pescoço enquanto comecei a me esfregar com mais força em seu colo, querendo, ao máximo, sentir aquela sensação gostosa que eu mal conseguia explicar. Ela me envolveu com os braços, puxando-me mais para perto de si, fazendo nossos peitos se tocarem. Tornei a puxar seus cabelos quando seus dentes roçaram em minha clavícula e...

Ouvi três batidas na porta e logo sai do colo de dela em um salto. Agarrei apressadamente minha camiseta, que havia parado no chão, martilizando-me por não ter tomado cuidado, pois Megan poderia ter muito bem aberto a porta sem bater.

A Sink  parecia irritada  pela interrupção, entretanto, quando viu minha situação, pareceu conter o riso enquanto eu tentava, de forma mais desastrada possível, colocar minha camiseta. Me sentei ao seu lado às pressas enquanto a mulher adentrava o quarto com uma bandeja em suas mãos. 

— Desculpe a interrupção, meninas, só vim lhes trazer um lanchinho da tarde. — Ai. Amo ela. — Waffles pra você, Millie. E um sanduíche para a Sadie. — Disse ao se aproximar de nós com um sorriso gentil, colocando a bandeja com dois pratos com ambos os lanches e dois copos de café sobre a cama. — Coloquei leite no seu, Millie, não sabia se gostava de café puro assim como Sadie. 
— Está ótimo, obrigada. — Falei, com gentileza. Preferia puro também, entretanto não queria fazê-la trocar, já havia sido gentil demais trazendo algo para   comermos.

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