O irmão e o companheiro

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   A lua brilhava em seu auge, manchando de prata o caminho que acendia a cada passo, sussurrando bênçãos e servindo de testemunha para as duas pessoas que andavam lado a lado rumo à escuridão.

   Uma parte escura e fria, tão quanto como Aphelios se sentia após sete dias sem tomar o veneno de Noctum.

   Primeiro vieram as tonturas, desequilíbrio e o sentimento de solidão. Eram longos e turbulentos 22 anos onde ele era um com Alune, a cada inspirar seu era um expirar dela, a separação sugerida pela profetiza foi um passo doloroso onde Sett cuidou do lunari.

   Aphelios abaixou-se perto do que identificou como um arbusto e, como se o reconhecesse, a luz lunar iluminou tudo fazendo com que as flores brancas fizessem contraste ao negrume do céu. Sett olhou encantado, o sorriso mostrava suas pequenas presas avantajadas enquanto puxava parte do caule de uma flor, tendo-a em mãos.

   Ambos trocaram olhares intensos até o Chefe estender a flor até Aphelios, que aceitou-a com um sorriso pequeno, levou-a até o nariz e inspirou seu aroma; inspirou coragem e fez o que planejava a muito.

   — Sett.— O lunari proferiu num tom baixo e arranhado, fazendo os olhos amarelos arregalarem-se em surpresa e o sorriso aumentar.

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