Aquele do jantar

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Desde quando Mila foi para aquele acampamento quando jovem, eu ouvi falar do Diego sem parar, 24 horas por dia por anos e não houve um momento sequer que eu imaginei que um dia iria namorar com ele

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Desde quando Mila foi para aquele acampamento quando jovem, eu ouvi falar do Diego sem parar, 24 horas por dia por anos e não houve um momento sequer que eu imaginei que um dia iria namorar com ele.

Às vezes, ainda paro para pensar e pareço estar vivendo em um mundo paralelo.

Mas não, estou vivendo na vida real e sei disso, porque em um universo diferente, talvez eu não estivesse prestes a ter um ataque cardíaco por estar prestes a conhecer os sogros.

Estou na porta de minha casa, esperando Dig enquanto balanço a perna nervosamente.

Eu nunca tive essa experiência de conhecer os pais do namorado e eu sinto que vou desmaiar a qualquer momento. Nesse momento, vejo Diego parando na frente de casa e eu corro para seu carro.

— E aí, ruivinha? — ele me cumprimenta com um sorriso no rosto e me dá um beijo rápido. — Você está linda.

Sorrio com seu elogio. Uma coisa que ninguém espera de Diego Ferraz é o quão cavaleiro e romântico ele é. Meu namorado é uma pessoa essencialmente prática: não é ligado ao um romantismo ligado as palavras, como em poemas ou músicas, com ele é na base de atitudes.

— Você que está um gato. — digo com malícia ao olhá-lo com sua camiseta justa que mostra seus músculos, mas também para disfarçar meu desespero interno.

Diego me observa com os olhos cerrados por um tempo. Quase posso ouvir seus neurônios funcionando para descobrir o porquê de minha tensão.

— Por que você está nervosa, amor?

Balanço a cabeça e coloco o rosto entre as mãos.

— Diego, eu vou conhecer seus pais. — olho para ele novamente antes de sussurrar.  — E se não gostarem de mim?

Dig acaricia meu rosto.

— Ruiva, se eles não gostarem, não vai fazer diferença nenhuma para mim. O que importa é os meus sentimentos por você.

Sorrio, sentindo meu coração mais leve.

— Você fica ainda mais sexy quando fala coisas lindas.

Ele me dá seu sorriso cafajeste que eu amo, enquanto coloca seu banco do motorista mais para trás e me puxa para seu colo.

— Assim nós vamos nos atrasar, Dig. — lembro-o.

— Eu tenho que manter minha fama de atrasado mesmo. — afirma e me beija antes que eu possa protestar.

***

Chegamos atrasados como eu já previa. Dig abre a porta de sua casa e nos deparamos com sua família nos esperando sentados na sala. 

— Chegamos, família. — anuncia, como se eles não tivessem nos visto.

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