Ghost : Operação fantasma

Capitulo 8

-O mundo me ensinou que não é correto julgar, mas a situações que comprovam o ditado " Aqui se faz, aqui se paga" temos que concordar. Não digo isso por nada em especial. - Gabriel disse a mim. Estávamos em cima de um prédio no centro da cidade vendo o sol se pô e a majestosa cidade de J.K.

Fiquei em silêncio, analisando suas frases. E era a mais pura verdade.

Após o enterro de Ivor, ficou claro que não era um homem muito amado, apenas Heloisa e alguns membros da familia estavam no velório. Shandra apareceu apenas no final, eu a vi, não me aproximei, deixei que sentisse seu luto. Havia perdido o bebê após o trauma.

Fiquei esperando ela sair, e quado sai nos abraçamos e conversamos. Ela voltará a morar com a mãe, e disse que pretendia retomar a faculdade. Meu coração se enchei de alegria por ela.

Conversei com Heloisa também, não queria deixa-la, sempre fora uma boa mulher, vimos o que ela fez, mas não cabia a mim julga-la. Dizia-se bem e que mudaria de vida, estava respondendo ao processo criminal em liberdade, caso fosse presa não pegaria muito mais do que seis anos, isso sem falar na redução de pena.

Ela me dissevque depois da pena iria para um país qualquer fazer caridade. Nunca imaginei-a fazendo esse tipo de coisa, mas se pensando bem não haveria algo que ela mais gostasse do que ajudar os outros. E também fiquei feliz por ela. Manteriamos contato, eu a prometi.

Logo depois Gabriel me levou a cobertura do prédio. Ele queria saber se eu estava bem. E lá ficamos até o sol se pô.

-E então você já se decidiu que quer ? - Indagou ele. Muito sério.

-Am ? - Arqueei a sombrancelha.

-Eu o presidente Argentino, ele é rico e bonitão, mas não pode te dar amor igual ao meu. - ele sorriu para mim como sempre fazia. E então entendi.

-Será mesmo... Talvez eu queira money... Cash já pensou nisso ?
Rimos juntos. Então ele me puxou para perto de si, e me beijou, doce e gentil. E foi aos poucos colocando fogo em seus toques forte e suaves ao mesmo tempo, me tirando o folego. E eu os devolvi com a mesma intensidade. Abri os olhos e coloquei a cabeça em seu ombro.
-Eu não vou poder ficar aqui, tenho que voltar para Belo Horizonte. para minha mãe. - sussurei para ele. - Você vai servir o exercito.

-É o meu dever. Pelo menos por enquanto. - sua voz soava triste e pesarosa. - Eu voltarei para BH, meus pais moram lá sabia ?

-Não, sei tão pouco de você. - sorri, envergonhada.

-Pois é, um dia você os conhecerá. Eu te levarei e te apresentarei, e depois vamos nos noivar, pode ser na minha ou na sua casa, podemos escolher temos tempo. - ele levantou meu queixo e me beijou.

-Temos tempo. Eu vou esperar por você, te amo Gabriel. - me reecostei em seu peito.

Gabriel se deitou no chão duro, e eu me sentei sobre seu corpo, e o beijei intensamente, dos lábios para a orelha, e desci até seu pescoço. Ele me girou e estava sobre mim, as mãos deslizando por todo meu corpo, enquanto me despia.

Cravei minhas unhas em suas costas e puxei sua blusa, ele se ergueu e a jogou para longe deixando seus músculos definidos a mostra. Ele me fez mulher. A sensação era como de estar no céu.  Nossos corpos se uniam, como um só.  Poderosos. Cheios de vontade. Infinitos. Cheio s de paixão.

  Foi tão natural e belo... Estávamos ali no topo do mundo, nos amando, e por um longo tempo esqueci-me do resto do mundo, por que naquele momento apenas eu e ele existia.
Mas meu pesadelo não havia acabado, não mesmo, a pior parte ainda estava por vim.