Capítulo 22

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Abriram a porta.

- S/n???

- Mina! Meu amor, tinha tantas saudades tuas. – atirei-me nos braços dela.

- O que é que fazes aqui??? Sabes que horas são??? E estás… bêbada?!!

- Querida não te preocupes.

- Estás bem??? – perguntou ela preocupada.

- Sempre que estou nos teus braços, estou bem. – respondi, abraçando-a com mais força.

- S/n, não deverias estar aqui. – disse ela, agarrando-me – Como é que entraste no Hotel???

- Oh, já estou aqui hospedada. – respondi, rindo – Há dois dias. Aquele é o meu quarto. – disse, apontando para o quarto do lado.

- Onde estão as tuas chaves???

- Sei lá.

- Oh boa… - ela suspirou – entra.

Entrei, andando aos ziguezagues de um lado para o outro, indo em direção à cama.

- Ah não. – disse Mina, agarrando-me – Tu vens comigo para a casa de banho. Precisas dar um banho para tirar isso de cima.

- Oh não… quero ir para a cama.

- Tens sono???

- Sim… - fiz beicinho.

- Pois eu também. Acordaste-me!

Ela puxou-me, e fomos para a casa de banho. Empurrou-me para o chuveiro e encostei-me na parede.

- Minaaa. – cantei.

- O que é que queres, S/n???

- Queres saber o que é que tenho por baixo do vestido???

Ela voltou a suspirar.

- O quê?!!

- Nada.

- Nada???

- Nada de nada. – disse, abraçando-a pelo pescoço – Nem uma peça de roupa. – sussurrei lentamente no ouvido esquerdo dela.

Agarrei nas mãos dela e fui guiando-as lentamente pelas minhas pernas, subindo pelas coxas. Fui subindo cada vez mais pela parte de trás das minhas coxas, deixando-as no meu rabo.

- Nada.

- Estiveste assim a noite toda??? – perguntou ela preocupada, assustada.

Ri.

- Sim.

- S/n, não te fizeram nada, pois não???

Beijei-a.

- Não. – voltei a beijá-la – Mas se tu quiseres, podes fazer o que quiseres, meu Amor.

Mais um suspiro. Desta vez não um cansado, mas sim um cheio de saudade.

- Oh foda-se!

Ela voltou a beijar-me, agarrando com força o meu rabo enquanto me empurrava contra a parede. O nosso beijo era rápido, necessitado. Tinha tantas saudades daqueles lábios contra os meus. Eram a minha droga, aquela que nunca iria dizer que não, que sempre precisaria.

Ela deixou o meu rabo para ligar o chuveiro. Virou me contra a parede e começou a desabotoar o meu vestido, deixando pequenos beijos molhados pela minha nuca, costas e ombros.

Deixei cair o vestido pelo meu corpo lentamente, ficando completamente nua para Mina. Ela baixou-se, descalçando-me e retirando o vestido, jogando as peças de roupa para um canto da habitação.

Virei-me para ela, voltando a beijá-la. Meti as mãos por dentro da sua t-shirt, explorando com as minhas mãos cada centímetro da sua pele. Retirei-lhe a blusa. Joguei as minhas mãos para os calções de pijama que ela tinha vestido, e meti as mãos dentro deles, puxando para baixo com força, ao mesmo tempo que lhe tirava as cuecas.

As nossas respirações pesadas e a água quente que caia pelo chuveiro deixavam um vapor húmido no interior da casa de banho.

A roupa dela juntou-se a um canto com a minha.

Estávamos molhadas. Febris de prazer.

Precisava do corpo dela mais perto do meu, puxando-a e voltando a juntar os nossos lábios. As nossas línguas dançavam uma com a outra, não querendo se separar.

- S/n… - gemeu ela baixinho.

- Há tanto, tanto tempo.

Mais um beijo, e outro… e outro.

Apertei os seus peitos, beijando e mordendo o seu pescoço. Os gemidos dela iam aumentando cada vez com mais intensidade. Lambi um dos seios dela, fazendo com que ela puxa-se os meus cabelos e dando um gemido alto.

Precisava de mais. Fui deixando um caminho de beijo pela barriga dela, abaixando-me até ficar de joelhos. Agarrei-lhe no rabo, massageando como eu quisesse. Aquele rabo sempre foi o meu brinquedo favorito. Deixei um beijo na virilha dela, abrindo-lhe as pernas lentamente e começando a fazer um novo caminho de beijos.

- Espera! -  disse ela, puxando os meus cabelos para trás rapidamente.

- O que se passa???

- Não podemos fazer isto.

- Podemos sim. Disseste “foda-se”.

- Mas não posso… utilizar-te.

- Eu não me importo. – disse, voltando a beijar a sua virilha.

- Mas eu sim. – voltou a puxar-me para trás.

- Mina…

- S/n, estás bêbada. Não dizes coisa com coisa. Não sabes o que fazes. Levanta-te.

Ela agarrou nos meus braços, puxando-me para cima. Fiz outra vez beicinho e ela abraçou-me com o seu braço esquerdo a minha cintura, dando mimos nas minhas costas com a mão direita.

- Não acredito que fizemos isto. – disse ela.

- Pois eu queria mais. – disse aborrecida, passando os meus braços por cima dos ombros dela – É por causa do Mason???

- N-não…

- Estás chateada porque eu fiz com que tu o traísses???

Ela riu fraco.

- Não, S/n. Não te preocupes com o Mason.

- Ele vai-te odiar por minha culpa???

- Não…

- Ele é o teu namorado.

- Não, S/n. Não é…

- Não… não é…

Em silencio, continuamos com o nosso banho, que não foi mais de cinco minutos. Enrolada numa toalha, sentei-me no meio da cama, fechando os olhos muito lentamente.

- Não! – disse Mina, agarrando nos meus ombros – Tens de vestir alguma coisa, senão ficas doente.

- Estou bem assim.

- Não, não estás. Toma.

Ela deu-me uma t-shirt e umas cuecas. Não sei quando é que tinha acontecido, mas ela também já estava vestida.

Ajudou-me a vestir e deitou-me na cama. Agora estava sonolenta, o que também não compreendia como o sono tinha me aparecido tão rápido. Ela deitou-se ao meu lado, abraçando-me com força e trazendo-me para mais perto de si.

- Boa noite S/n.

- Mina.

- Sim???

- Não me abandones. Não outra vez, por favor.

- Nunca.

- Mina.

- Sim???

- Amo-te.

Eu também te amo, S/n.







🦄🐞

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