⇏ Como Não Ser Destinada Ao Seu Inimigo - Yuta ⇍ (REVISANDO)

50 - Um problema atrás do outro...

Obs: queria pedir desculpas por alguns errinhos ou partes meio confusas durante a narrativa. Estive tentando melhorar minha escrita justamente por causa dessas coisinhas pequenas :') então espero que vocês gostem mesmo com essas falhas...
O capítulo está bem grande, e por mais que isso me incomode, vocês sempre dizem que gostam assim, então acho que está tudo bem...

Me desculpem mais uma vez pelas partes confusas...
Boa leitura...

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" Hey, vocês ouviram sobre aquilo? "

" Aquilo o quê? "

" Sobre os meninos do terceiro, todo ano, pelo menos um dia da excursão, vir no meio da noite até os dormitórios femininos e passar um tempo com alguma garota..."

" Eeeh? Isso é verdade? Mas não é proibido? Digo, tanto sair de noite quanto ir no quarto de alguma menina? "

" É claro que sim, mas não é isso que torna tudo mais emocionante?? "

Ugh, por que ela estava se lembrando daquilo?

Ayumi se sentia meio tonta, com o corpo pesado de cansaço e sono. Que horas poderiam ser? Estava tudo tão escuro, já era bem tarde, e todas as outras meninas estavam dormindo também.

Antes das cinco horas, por aí, todos os alunos foram reunidos no campo aberto atrás do refeitório e fizeram uma atividade em conjunto, como um tipo de "abertura" ou "boas vindas" à excursão, ou acampamento, como outros estudantes preferiam chamar. Fora bem divertido, e ninguém conseguiu ficar parado por sequer dois segundos. Era um jogo bem animado.

A Hime chegou até a pensar que aquilo fosse algum tipo de estratégia dos professores para literalmente torrar a energia de todo mundo e fazer com que ninguém conseguisse ficar até tarde acordado por causa do cansaço. Bom, se ela estava certa, então o plano deles fora um sucesso, pois só faltava a menina se jogar na cama e não acordar até às onze do outro dia, ou mais, quem sabe. Estava acabada.

— Uhm...— O único problema, que estava tirando seu único desejo de dormir, era a sede.

Desde pequena tinha o costume de acordar no meio da noite e se deparar com a garganta totalmente seca, incomodando-lhe de uma maneira inexplicável. Ela odiava aquilo. Por isso sempre tinha uma garrafa d'água por perto, para caso o antigo hábito voltasse a lhe assombrar.

— Ah, que horrível...— Ela murmurou baixinho, buscando o recipiente de água pela mala no pé da cama.

Onde estava?

Quanto mais ela pensava naquilo, mais sua garganta gritava pelo líquido. Céus, ela iria morrer. Um pouco exagerado pensar daquela forma, mas aquela era a sensação, infelizmente.

— Mas que droga, onde tá isso?

Sua mão procurou, procurou, vasculhou, vasculhou, mexeu ali, mexeu lá e nada. A garrafinha parecia ter sumido para o além. Onde quer que estivesse, a Hime não encontraria, principalmente por causa da escuridão do quarto. A única fonte de luz vinha da pequena janela da porta, que deixava atravessar algumas luzes acesas do lado de fora. Nem isso ajudava, já que era extremamente fraca.