Um Recomeço Para Um Jovem Sem Esperança - Deku Villan

Prólogo

Prólogo

~Narrador~

Estamos no mundo de Boku no Hero - aqui 85% da população possui individualidade graças a uma mutação gradual na humanidade. Depois de um bebê brilhante, todo tipo de poder começou a aparecer nas pessoas até chegarmos ao ponto que estamos. Assim, surgiram aqueles que usavam seus poderes para ajudar os próximos, os heróis, e outros para benefício próprio, causando mal ao seu redor, os vilões.

Os heróis eram inspirações para todos e, com o tempo, se tornou necessária sua especialização. Assim, criaram as escolas para heróis e a mais famosa atualmente no Japão é a U.A: sua fama se deve ao número um dos heróis All Might formado pela escola e admirado pela grande maioria e assombrando os vilões.

~Midorya~

Eu me chamo Izuku Midorya e tenho um grande sonho: me tornar um herói como All Might. Sempre o vejo na televisão e na internet salvando pessoas com um grande sorriso no rosto. Isso me inspira! Ainda sou pequeno - tenho apenas 4 anos, mas quero entrar o mais rápido possível na U.A. e seguir os passos do meu ídolo.

Hoje um amigo meu despertou sua individualidade, seu nome é Katsuki Bakugou e ele pode fazer explosões com suas mãos. Achei isso realmente incrível e até nossa professora se impressionou. Ela disse que ele tem um grande potencial para se tornar um grande herói. Espero despertar logo minha habilidade, quero que ela seja tão poderosa  quanto a do Kacchan.

- Mamãe, Mamãe, quando vou despertar minha individualidade? - disse Midorya com um olhar esperançoso para sua mãe.

- Logo, logo, meu filho! - disse Inko Midorya, sua mãe.

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Um tempo depois disso, mamãe disse para irmos avaliar com um médico se estava tudo bem comigo, pois ainda não havia desenvolvido minha habilidade. O médico é um senhor estranho com um jaleco branco e óculos redondo esquisito - não me sinto bem perto dele.

- Qual sua individualidade Srta. Inku? – perguntou o médico curioso.

- Eu posso levitar coisas pequenas. – respondeu Inku fazendo uma pequena demonstração.

- E o pai do garoto, o que ele pode fazer? – perguntou novamente

- Ele pode cuspir fogo com a boca.

- Olha, geralmente as crianças desenvolvem o poder de um de seus pais ou a mistura dos dois poderes. Há casos, ainda, que o filho desenvolve um poder completamente novo, mas seu filho não parece ter desenvolvido poder algum – diz ele apontando para o exame de raio x do meu pé. As pessoas com individualidades apresentam um desvio no dedo mindinho e seu filho, no entanto, não apresenta tal desvio: ele parece ser apenas sem individualidade.

Com aquelas palavras eu entro em choque. Eu não queria acreditar no som daquelas palavras. Normalmente, elas seriam o suficiente para me fazer entrar em pranto, mas no momento meu choque era tanto que não conseguia nem mesmo derramar uma gota de minhas lágrimas - elas estavam ali, apenas não caiam.

Voltei pra casa com minha mãe e fui ver o vídeo marcante do All Might, mas aquilo não me alegrava. Em vez disso me fazia encarar mais a realidade e eu começo a chorar muito, minha mãe veio me ver e no momento que ela vê minhas lágrimas ela corre pra me abraçar.

- Me desculpe – disse ela quase chorando comigo – me desculpe, Izuku! – e então ela desaba.

- ... (não é isso, não são essas as palavras).

Ficamos ali, os dois chorando, por um tempo, abraçados e apesar dela não dizer as palavras certas seu abraço ainda me traz conforto, me acalma.

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