Capítulo 59

918 85 4
                                    

Pov Rafaella

Pela janela do avião eu podia ver as nuvens cobrindo as luzes das ruas de Toronto, logo em seguida comecei a ver o céu azulado que se misturava em vez enquanto com o azul do mar.

A mão de Gizelly apertava a minha com uma certa forcinha, eu acho engraçado alguns medos dela, mas, super entendo pois eu estava sentido o mesmo medo naquele momento. Para mim essa viagem foi um sonho, tirando alguns pesadelos que eu tive durante mas de resto foi tudo tão maravilhoso. O meu medo é esse de voltar para o Brasil e eu acorda, eu não estou prepara para isso e eu acho que nem Gizelly estar.

Mas se eu acho que ela sente o mesmo que eu porque estou com tanto medo assim?

(...)

A viagem durou 7 horas e alguns minutos, logo assim que chegamos no aeroporto de Congonhas pegamos nossas malas e por fim caminhamos até a saída.

– Você vai comigo? - ela perguntou parando na minha frente.

– Acho melhor não, eu vou para casa da Manu.

– Pior que é sentido ao contrário do meu, calma o que você vai fazer na casa da Manu? - ela perguntou cruzando os braços.

– Não sei se você sabe mas eu não tenho casa para morar... e a minha única solução é a Manu. - falei pegando meu chaveiro - e por incrível que pareça eu tenho as chaves da casa dela.

– Eu queria te levar - falou com um bico que me deixa mole - mas é sentido contrário da minha casa, tô tristinha agora... queria passar mais tempo contigo.

– Eu também queria, mas, isso vai dar muito trabalho para você e eu acho que assim como eu você também estar cansada. - ela concordou com a cabeça - Vou chamar um Uber para você.

– Não precisa bê, já chamei faz um tempinho.

– Tá bom - peguei meu celular e entrei no aplicativo do uber para pedir um carro.

Ficamos ali uns cinco minutos até a Titchela ver a placa do carro que batia na que mostrava no celular.

– Chegou - ela apontou com a cabeça para o carro que estava parando na nossa frente.

– Então é aqui que a gente se despedi? - perguntei abaixando o olhar para meus pés.

– Ei, essa frase  pareceu que alguém morreu - ela levou os dedos dela até meu maxilar e levantou minha cabeça até meus olhares se conectar com os dela - a gente vai se ver muito ainda, e, tudo o que rolou entre a gente não foi só coisa de viagem ou passageira. - nos aproximamos e colamos nosso lábios com um selinho rápido mas o bastante para brotar um sorriso nos meus lábios.

– Tchau bê, juízo e mando um beijo para a Manu.

– Juízo é meu segundo nome e pode deixa que eu vou dar.

Vou sentir saudades, princesa.

O motorista ajudou Gizelly colocar as malas no carro e logo em seguida deu partida saindo do meu campo de visão. Não demorou muito para o meu também chegar. Entrei no carro encostei minha cabeça na janela e esperei o motorista dar partida.

(...)

Arrastei minhas malas até um canto da sala e em seguida me joguei no sofá, fiquei ali um bom tempo até eu criar coragem e ir tomar banho.

Maldito Passado - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora