Capítulo 14

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Pov Rafaella

Depois daquele beijo, minha mente só lembrava aquele momento, de quanto eu queria ela desde de pequena.

Mas também lembrava que eu havia traído a Bia, justo no dia e na festa de aniversário e sinceramente me sentir um lixo.

Eu não sabia que seria possível eu encontrar alguém que você não via muito tempo e sentir o mesmo sentimentos de anos atrás. Eu jurava que isso rolava só em filme, apesar de parece uma.

Depois que Gizelly foi embora da festa, eu caí na realidade de que nunca mais iria ver ela, sabia que ela vai fazer de tudo para me evitar.

Mas olha só o destino falando mais alto, Manu ontem havia convidado eu e Bia para um almoço.

Bia infelizmente não poderia ir ela teve um imprevisto e teve que viajar para Barcelona. Como eu não podia acompanhar por conta do contrato e do meu trabalho decidi ir para o almoço. Afinal comida grátis e além disso tudo é a comida da Manu, seria muita burrice minha recusar.

Como eu falei o destino não descansa até consegui o que quer. Eu sei o que ele quer exatamente mas pelo visto tá fazendo de tudo para eu conversar com Gizelly.

Cheguei na casa da Manu cumprimentei ela e depois que ouvi falando que Titchela estava por lá, passei meus olhos até dar de encontro com os dela.

Estavam em um tom não tão escuro mas também não tão claros e estavam inchado.

Ela tinha passado a noite chorando?

Mas por que? Ela estava com aquele olhar magoado, ela sabia!... Não sabia?

Cumprimentei ela e foi ali que eu tive a certeza que ela não sabia, ela havia me tratado rude como se eu tivesse culpa. Ok talvez eu tenha pois fui eu que puxei ela e a beijei, mas eu sentir que ela queria e se não queria por que correspondeu.

Eu estava tentando explicar o que estava acontecendo para Gi, quando fui interrompida pelo Caio, anunciando que a comida estava na mesa.

Paramos de se falar e fomos até a mesa. O clima não estava lá aquelas coisas mas não estava pesado.

Manu nós olhava com uma cara de quem queria sabe o que estava rolando e eu apenas beliscava a comida. Titchela não me olhou em nenhum momento depois que nós sentamos a mesa só tinha olhos para o prato de comida, enquanto Caio olhava para Manu com aquele olhar de boiola e eu soltei uma risada quando eu vi aquilo.

Logo depois do almoço, Gizelly falou que iria lavar a louça e foi aí que eu achei uma oportunidade de falar com ela direto na verdade terminar o que eu já tinha começado.

Talvez eu tenha falado demais.

(...)

A chuva batia na janela e eu estava calma deitada assistindo Moana. Já estávamos assistindo filmes um bom tempo e a chuva não passava.

Eu olhava para Gizelly e sentia que ela não estava bem, não no sentido de dor ou algo do tipo mas sim em incômodo.

E foi aí que Manu ofereceu dela dormir na casa alegando que era perigoso sair na chuva. Para minha surpresa Manu me obrigou a dormir também e para completar no mesmo quarto de Gizelly.

Manu mesmo não sabendo faz uma ponte da desgraça - sorri.

Esperei Titchela arrumar a cama para eu ir dormir, mas pelo visto eu não estava com tanta sorte.

Ela me mandou ir para o sofá, logo pro sofá mais duro da casa. Fiquei indignada mas não discutir, só aceitei.

(...)

Acordei no susto quando ouvi Gizelly gritar. Corri até a cama e coloquei minha mão em seu ombro.

– Calma, o que aconteceu? - falei enquanto olhava para ela que tinha as duas mãos em seu rosto.

– Não foi nada de mais Rafa, pode voltar - ela falou em um tom rude.

– Tudo bem, qualquer coisa to naquele sofá duro ali - apontei para o sofá e vi ela da um sorriso de lado

– Na verdade Rafa, fica aqui - bateu em um lado da cama - não quero dormir sozinha depois desse sonho.

Não esperei ela terminar a frase e já estava debaixo do cobertor, meu corpo deu graça a Deus pela cama macia e um glória por estar com aquela mulher do seu lado, mesmo sabendo que não podia tocar nela. Só de sentir o cheiro dela estava bom até demais.

– Tem certeza que não quer falar sobre? - virei meu corpo para o dela, ela estava de costa para mim seus cabelos estavam esparramando no mini espaço que havia entre a gente.

– tenho nesse momento eu quero só dormir.

– Ok então, boa noite Titchela - sorri.

– Boa noite Rafa.

Foi a única frase que ouvi antes dela dormir. Alguns minutos depois me virei tentando dormir e não consegui mas sentir um braço encima de mim e uma pena se aproximando da minha e em segundos a gente formou uma conchinha com o nosso corpo grudado.

Seu corpo esquentava o meu e em alguns minutos eu adormeci.

.
.
.

Vocês pedem para eu voltar mais cedo e eu volto, porque eu sou cadelinha de vocês.

Rafa tá tão boiola né?

Capítulo sem revisão.

Espero que tenha gostado desse capítulo
Não esqueçam de votar e comentar isso me deixa muito animada. Até sábado ou domingo.

Maldito Passado - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora