______________________________
PÉROLA BRONW
Estava chegando em casa quando me deparei com a porta da frente encostada. Olhei no relógio sabendo que essa hora meu marido estava trabalhando, então a única opção que me sobrou foi que um bandido tinha entrado na nossa casa.
Bem cautelosa dei os primeiros passos sem fazer barulho, tirei os saltos que fazia um pouco de eco no piso de madeira e andei nas pontas dos pés até a cozinha, peguei uma frigideira sempre olhando tudo, dando uma geral no andar de baixo vi que não tinha ninguém então me direcionei para a escada onde ficava o corredor dos quartos, fui ligeira e comecei a discar o número de emergência, filha da puta de bandido nenhum iria roubar o caralho da minha casa.
Perto do meu quarto ouvi uns ruídos misturados com gemidos baixinhos, meu corpo endireitou sabendo que não tinha porra de bandido nenhum. Caralho.
A frigideira coçou na minha mão mas esperei um tempo, tentando ser racional e sangue frio para não enfiar o cu do meu marido no pé da cama.
Abri de leve a porta e os dois nem perceberam já que estavam se embolando na cama, não pude ver o cabelo ou o rosto da mulher em questão, porém conhecia como ninguém aquelas costas cheias de pinta e a bunda branca enquanto empurrada seu pau dentro da moça.
De alguma forma meu digníssimo esposo deve ter percebido, fiz algum barulho ou a forma que meu olhar queimava a sua nuca.
Ele se virou puxando a coberta cobrindo da cintura para baixo, seu rosto ficou completamente branco. Rapidamente Marcus pulou da cama já com a mão direita para o alto com aqueles olhos ridículos amedrontado.
A frigideira pesou na minha mão enquanto ele tentava não gaguejar.
— A-amor... não é...
— Não é isso o que estou pensando? Mas que frase mais clichê! Vai se fuder!
Por algum motivo sai do quarto com um sentimento de pura raiva, mas ainda queria fazer ele engolir a frigideira.
— Amor por favor, vamos conversar! Eu te amo e nunca queria que isso... — Revirei os olhos.
Marcas de batom estava no corpo inteiro dele, até no pau! Me sentei em cima da ilha da cozinha esperando ele vir atrás de mim igual um cachorrinho. Sem se importar de estar pelado ele fez o cúmulo do ridículo que foi se ajoelhar e pedir perdão, implorando.
— Amor por favor, me perdoa, você é a mulher que eu amo, ela.. ela não significa nada para mim e eu... Amor — Amor, amor, vida? Acorda.
Dou um pulo na cama, abro meus olhos com assustada, Marcus me olha confuso enquanto sua mão está no meu ombro. Me sentei na cama piscando algumas vezes e tirando a remela do canto dos olhos.
— Tá tudo bem? — Ele me pergunta, pisco analisando seu corpo, esse safado tá me traindo!
— Já está arrumando? — Perguntei com a voz rouca.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A VINGANÇA É DOCE - Duologia Vingança - Livro 1
RomancePLÁGIO É CRIME OBRA DE: A N D R E I A V I T Ó R I A 1° Livro narrado PELA personagem principal. 2° Livro narrado PELO personagem principal. A VINGANÇA É DOCE ATENÇÃO AQUI NÃO TEM PAPO DE DEIXAR PRO UNIVERSO RESOLVER, AQUI NÃO TEM KA...