III

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Oi pessoal! 

Eu sei que tem bem pouca gente lendo, mas eu realmente estou animada com a história, então cá estou eu, postando de novo. 

Para quem estiver lendo, eu pensei na possibilidade de a fanfic ter mpreg lashton e queria saber a opinião de vocês sobre isso, se puderem perder um tempinho para me dizer. 

Obrigada a quem chegar até aqui. Vou tentar postar capítulos maiores, mas talvez eu demore um pouco mais para conseguir escrever. 

Comentários me deixam muito feliz. 

Capítulo betado pela linda da @BrunaCordeiro495! Obrigada de verdade por ser a pessoa mais eficiente que eu conheço ♥

TW: leve menção à suicídio e disturbios psicológicos. 


『 ♛』


"Aqueles que não aprendem com o passado estão condenados a repeti-lo." – Stephen King


"Briana Jungwirth... Me fale sobre ela." Harry tinha sido prontamente buscado por Zayn algumas horas atrás e Louis fora encontrar-se com os dois no necrotério. Precisou passar no próprio escritório nas primeiras horas da manhã para organizar o velório dela. Sim, ele poderia deixar que um funcionário seu fizesse, mas isso lhe causava a cortante sensação de estar falhando com Briana novamente.

Não, ele iria planejar o funeral.

"O que quer saber sobre ela?" Eles estavam no necrotério da cidade. Era o que se esperava de um, se Louis pudesse ser honesto sobre o assunto: mal iluminado, com cheiro de produtos químicos e definitivamente dez graus mais frio do que o clima lá fora em qualquer época do ano.

Louis era perfeitamente acostumado com a morte de maneira geral, mas estar ali dentro causava um incômodo em sua nuca. Estar ali dentro na presença do corpo de Briana lhe causava mais do que isso. Lhe fazia querer honestamente beber até destruir o próprio fígado e não se lembrar do próprio nome, que dirá do motivo pelo qual a morte dela era um golpe duro em seu estômago.

"Quero entender o motivo de ela ter sido morta. Quero entender a relação de vocês." Harry estava vestido basicamente da mesma forma que no dia anterior, tirando o fato de que agora seus cabelos estavam presos num rabo de cavalo – não mais num coque – e que ele vestia um blazer por cima da camisa branca.

"Está querendo me dizer que não sabe quem ela é?" Não que Louis se considerasse a fofoca da cidade, mesmo porque ele era extremamente discreto e preferia se manter dessa forma, mas não saber exatamente qual era o grau de intimidade entre ele e Briana era—Como viver sob uma pedra?

Sim, Louis escondia a própria vida pessoal, sim, Louis não era uma figura agradavelmente pública e sim, ele inspirava um respeito – ou talvez um medo – que fazia com que muita gente cochichasse ao invés de falar em alto e bom tom, mas a notícia de Briana – na época do ocorrido – foi como fogo e pólvora: se espalhou e explodiu em questão de segundos.

"Estou querendo dizer que se existe uma pessoa cuja vida não me interessa em nada, com todo respeito, essa pessoa é você. Não sei quem ela é. Nunca ouvi falar. Não faria questão de ouvir em dias normais, mas cá estamos, certo? Que tal facilitar o meu trabalho?" Harry estava puxando o lençol que cobria o corpo de Briana, dobrando-o e deixando-a completamente nua sobre a bancada.

"Eu literalmente já matei pessoas por menos, Styles, controle o tom." Era bom que Harry fosse direto, era bom que as coisas tivessem um fluxo rápido entre eles, mas se Louis deixasse uma única pessoa faltar com o respeito em sua frente e eventualmente essa pessoa se acostumasse e fizesse na frente de outros—Veja bem, ele era o último de seu nome. Seu trono estava por um fio e ele sabia disso. Havia pessoas influentes que o queriam fora e medo e respeito eram os dois pilares que o sustentavam onde ele estava. Harry não tinha o direito de passar por cima disso.

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