Impur

VII

Oi gente! 

Esse até que saiu rapidinho, mas menina Bruna não estava acordada quando eu terminei, então ele possivelmente tem erros, ok? Se vocês encontrarem, marquem pra mim e eu corrijo a partir dos comentários. 

Capítulo importante, mas não sei até que ponto estou satisfeita com ele. 

Obrigada pelos comentários e por quem está acompanhando, eu leio todos, ok? Essa é minha fanfic preferida no momento e eu fico aqui na ânsia de ver o que vocês acham. 

Boa leitura e beijos no coração ♥

-Edit-

A menina Bruna voltou, e eu queria aproveitar essa oportunidade pra deixar um recadinho por aqui. 

Primeiramente, adianto que o capítulo está incrível, sinto muito por todas nós que teremos que esperar pelo próximo (fiquem tranquiles que estou surtando e cobrarei a autora).

Segundamente, queria deixar minha gratidão pela oportunidade de trabalhar com uma autora que tanto admiro - Babu, betar seus capítulos é uma grande honra.

Agora, de verdade: Boa leitura e beijos no coração ♥

『 ♛』

"Nunca mais recuarei diante da verdade; pois quanto mais tardamos a dizê-la; mais difícil torna-se aos outros ouvi-la." – Anne Frank.

Harry acordou nos primeiros raios da manhã, mesmo depois de ter ido dormir no meio da madrugada.

Não era como se o quarto da verdadeira mansão Tomlinson não fosse extremamente confortável ou que ele não estivesse cansado, era simplesmente—Bem, talvez ele estivesse agitado demais. Talvez aquele não fosse seu território. Talvez ele não confiasse em Louis ou em Zayn.

Talvez ele estivesse preocupado com a próxima vítima de Louis.

Harry prezava por vidas. Por todas elas, mesmo aquelas que não lhe faziam nenhum bem, não lhe traziam nenhum benefício.

Vidas eram vidas e ninguém deveria ter o direito de arrancar uma, pelo motivo que seja e – veja bem – arrancar uma vida nem sempre tinha a ver unicamente com o ato de matar. Você poderia simplesmente fazer algo totalmente imperdoável, que destruísse o futuro de alguém ou a fizesse achar que a morte era uma boa saída.

Se todos pensassem como Harry, o mundo seria uma bendita utopia, mas as coisas não eram assim e isso o fazia retornar à pessoa que possivelmente destruiria Louis caso fosse morta.

O Styles poderia não conhecer Louis, não saber de seus pormenores, não se aprofundar em sua intimidade, mas ele tinha visto o quanto a morte de Briana tinha o afetado. Louis escondia bem, mas não era de ferro. Perder Briana foi um baque. Quase o fez cair... Mas havia alguém mais importante do que ela.

O que aconteceria com Noctis se Louis caísse?

Harry se pegou pensando naquilo enquanto lavava o rosto. Zayn tinha razão, Louis não era perfeito, mas para além dele havia milhões de pessoas piores. Melhores do que Louis e com capacidade de governar uma porra de um país inteiro havia—Quantos? Havia alguém? Estava ruim do jeito que estava, mas com ele fora... Quais seriam as consequências?

O que acontecia com as vidas que eram queridas para Harry se Louis abrisse mão de governar? Por mera desistência ou por não ser mais psicologicamente capaz disso. O que sobrava?

Harry secou o rosto numa toalha felpuda que havia ao lado da pia e voltou a calçar as próprias luvas, para então sair do quarto.

A casa toda estava no mais absoluto silêncio e a claridade ainda mal lambia as paredes finamente decoradas da modesta mansão. Harry queria água. Talvez um café ou chá se encontrasse o necessário para tanto e isso foi levando-o para a cozinha, que por lógica ficava no primeiro andar. Harry não conhecia porra nenhuma daquele lugar.