Capítulo 6

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Olhar diferente

-Para de chorar, Regulus. -Falo para ele que está sentado na minha cama, se debulhando em lágrimas.

-Eu posso ver meu irmão, mais não  posso falar com ele, você não sabe como isso doe. 

-Como você ousa. -Saio brava do quarto, batendo a porta, desci as escadas furiosa.

-Tonks o que houve? -Sinto a voz de Sirius atrás de mim, estava na sala, bebendo com Lupin como de costume.

-Brigas com um velho amigo. -Falo com meu cabelo em chamas.

-Não quer vir beber com a gente? -Perguntou Lupin com seu olhar carinhoso a mim, não espera, como assim?

-Claro, o que eu tenho a perde. -Falo me sentando ao lado deles, que então Sirius me passou a garrafa de vinho, mais velha que minha falecida avó.

Ficamos um bom tempo ali, somente conversando e rindo de nossas histórias de vida, eles me faziam sentir viva, ainda mais Remus, não espera, para Nymphadora, não pode.

Por dias eu estava sentindo aquilo, era como se eu estivesse encontrado o paraíso, ele era o paraíso.

Eu tentei por semanas tentar não me apaixonar por uma pessoas com a diferença de idade de 13 anos, mais eu não consegui, ele era o cara perfeito, tudo o que eu sempre sonhei.

As vezes quando ele colocava a mão em meu ombro ou quando nossas mãos se tocavam quando ele levava a garrafa de vinho para mim, eu sentia como se estivesse nas nuvens. 

Ele era gentil, carinhoso, educado e inteligente, ele era perfeito.

-Então fala para ele. -Falou Regulus para mim, quando o contei sobre meus sentimentos por Remus.

-Claro que não, como vou saber se ele gosta de mim desse jeito? -Falo olhando para ele, como ele não sabia de relacionamentos.

-Você só vai saber se falar com ele sobre seus sentimentos, sua boba. 

-Nunca me chame de boba. -Falo me deitando em minha cama, sinto Regulus se deitar ao meu lado.

-Espero que não se magoe, minha prima. -Falou ele, assim me virei o abracei, era tão bom, mesmo morto, eu ainda conseguia o sentir perto de mim, eu ainda podia sentir ele perto de mim, ele era minha família, e era importante ele está do meu lado, mesmo que as pessoas não entendessem.

 Eu e Regulus tentávamos sempre conversar em meu quarto, para ninguém desconfiar, não queria ter que explicar que estou conversando com o meu primo mais novo, e ainda mais ver as pessoas me olhando como se eu fosse doida, mesmo eu já sendo taxada como doida, mais isso não vem ao caso.

Alastor cada vez mais ficava perto de mim, aparentemente eu cada estava nas minhas noites de bêbada doida, falei para ele sobre meus sentimentos por Remus, ele me deu um sermão, mais como Regulus falou para eu não me magoar.

Alastor ficava perto de mim para me proteger, como meus pais não podiam fazer isso, ele se sentia na obrigação de se jogar na minha frente se alguma coisa acontecesse, o que era para mim, muito ruim, eu me sinto como se fosse uma inútil, ainda mais quando Sirius me interrompe nas reuniões como se eu não fosse capaz de falar, porque tudo isso comigo? as únicas pessoas que me deixavam falar, era Molly, Arthur, Gina e o querido Remus, ele gostava de me ouvir e eu sentia isso.

Isso é uma das coisas que me fez tanto gostar dele, mais com certeza o momento que eu tive certeza que eu estava apaixonada por ele, foi quando eu estive gripada, ele não me deixada levantar para nada, me trazia de meia e meia hora chocolate quente, me fazia massagens nos pés, ele é perfeito, acho que eu já disse isso.

Mais nessa última semana ficou um pouco ruim a minha relação com ele, não pense que falei sobre meus sentimentos, porque acho que está muito cedo para isso, mais nessa última semana ele teve a transformação para lobisomem, e como todos nessa casa eu fiquei muito preocupada.

Sirius sabia como seu amigo era orgulhoso e como ele não deixaria ninguém ajudar, então quando Remus voltou todo machucado, Sirius somente sentou no sofá e esperou Remus pedir ajuda, o que não aconteceu.

Mais comigo isso não tem, orgulho, isso é somente para os livros da Jane Austen, sim eu leio livros trouxas, meu pai tem vários.

Eu persistir em ajudar ele, mesmo ele se forçando a me empurrar.

Fiz chocolate quente para ele como ele fez para mim, e cuidei de seus ferimentos cuidadosamente.

Ele depois de um tempo cedeu ao orgulho de sua pessoa, ficou quieto enquanto eu o ajudava.

Quando acabei de fazer os curativos de seu braço esquerdo, eu o vejo com os olhos fechados, estava num sono profundo.

Pego o cobertor que estava em seus pés e o cubro.

Vou delicadamente cada vez mais perto de seu rosto e beijo sua bochecha.

-Durma bem, querido Remus. -Falo me afastando de seu rosto, quando já fechando a porta do quarto dele, sinto Regulus aparecer atrás de mim.

-Você está muito apaixonado por ele. -Falou ele que assim eu concordei com minha cabeça.

Entrei em meu quarto, colocando meu pijama, eu sorria todas as vezes que eu pensava no homem de cabelos castanhos.

Me deitei em minha cama, Regulus delicadamente deu um beijo em minha bochecha e sumiu, como muitas vezes fazia as noites, com certeza ele estaria indo ver seu irmão mais velho dormir em seu quarto.

Fiquei um bom tempo ali parada olhando para o teto, pensando em meus sentimentos por Remus.

Eu estava apaixonada.

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Então hoje temos um capítulo com Remadora/Ronks, espero que gostem.

Fiquei um pouco sem criatividade com esse capítulo, então sim, ele pode estar uma grande merda e pode ser que no próximo capítulo o Remus narre.

Música sugerida por  @YellowMoonDemon

Votem e comentem.

➤ Beijos para quem é apaixonado por esse casal tão lindo.

MAGNIFICENT | 𝑵𝒚𝒎𝒑𝒉𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂 𝒆 𝑹𝒆𝒈𝒖𝒍𝒖𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora