MAGNIFICENT | 𝑵𝒚𝒎𝒑𝒉𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂 𝒆 𝑹𝒆𝒈𝒖𝒍𝒖𝒔

Capítulo 10

O natal 

Já havia se passado alguns meses desde a batalha no ministério.

Todos estavam afastados um do outro, eu cada vez mais, depois de eu ter parado de respirar e a eu não conseguir mais me transformar com a minha metamorfomagia, eu não queria ninguém perto de mim, até mesmo os meus pais.

Sentia que precisava não ter todos aqueles olhares de pena.

Ainda mais quando se dizia do Remus, ele me olhava como se eu fosse quebrar, eu não sou frágil, sou uma mulher forte e consigo ficar em pé sozinha, mais isso só foi na primeira semana, depois ele sumiu e o Olho-tonto disse que ele estava em uma missão.

Isso missão, estou indignada que depois de todos esses meses eu ainda não possa voltar a minha rotina normal, eu estou bem para ir ao trabalho, mais não eles não acham que eu sou capaz.

Hoje é dia de natal, eu deveria estar comemorando com a minha família, mais eu não quero ir lá, desde o hospital eu não tenho me sentindo bem na casa dos meus pais.

Por isso eu vou ficar no meu apartamento dormindo, Gina até havia me convidado para ir na casa dos Weasley's, mais eu não sei, terei que ver todo mundo de novo, e os mesmos olhares de pena.

Somente Regulus não me olha assim, mais ele anda mais afastado desde a morte de Sirius, como se não quisesse mais estar no mundo dos vivos, espero que um dia ele consiga ver Sirius novamente e consiga o abraçar.

➡ Gina narrando

Já era natal, mamãe chamava todos nós da escada para ir jantar, descíamos as escadas e assim chegava Olho-tonto e Remus, o meu antigo professor de Defesa contra a artes das trevas.

Estávamos todos sentados na mesa de minha casa, nós servindo com as comidas deliciosas da minha mãe, mais eu não estava procurando isso, meus olhos iam para a porta principal.

-Cadê ela? -Perguntei alto na mesa e todos me olhavam curiosos.

-Ela não virá querida, deve estar com sua família. -Falou mamãe olhando para mim enquanto ela estava com uma grande tigela de batata entregando a Harry.

-Não é junto, ela precisava vir.

-Não faça isso Gina, ela não te deve nada. -Falou minha mãe novamente enquanto todos ficavam em silencio.

Desde as últimas palavras de minha mãe, todos ficaram em silencio, até que ouvimos um barulho de aparatação fora de nossa casa.

Todos se levantaram olhando para a porta principal, onde agora estava sendo aberta.

Ela estava ali, a menina de cabelos castanhos, colocando seu casaco pendurado do lado da porta.

-Acho que cheguei atrasada. -Falou ela quando percebeu que todos a olhavam.

-Nymphadora. -Gritei saindo da minha cadeira e pulando na mulher.

Ela me abraçou muito forte e eu também.

Ela era a minha irmã mais velha que eu nuca tive, eu não preciso reclamar do Ron, mais Nymphadora seria uma irmã um pouco melhor.

Nymphadora se sentou ao meu lado e todos novamente começamos a comer, ela parecia estar bem, ela como sempre fazia piadas que todos riam, era bom ela estar por perto.

Sempre era bom ter ela por perto.

➡ Nymphadora narrando novamente

Quando já havia entregado todos os meus presentes a todos que haviam na sala, os adultos que não moravam na Toca já estavam se levantando como eu.

Olho-tonto foi primeiro, colocou seu casaco, se despediu de todos e aparatou para o seu lar.

Agora era minha vez, todos as crianças já estavam indo dormir ou indo tomar banho e Arthur e Molly estavam na cozinha arrumando.

Eu estava colocando meu casaco, arrumando meus bolsos, quando sinto uma pequena caixinha, como podia ter esquecido o presente dele.

-Ah eu acho que esqueci de te dar o seu presente. -Eu disse olhando para Remus que tirava as sacolas de presente do chão da sala, ele me olhou e pegou a caixinha que estava em minha mãe.

-Acho que nós dois esquecemos de dar, quer se sentar? 

Eu me sentei um pouco afastada dele.

O homem estava pegando um pequeno papel de seu bolso do casaco, achei curioso.

me entregou um uma folha que estava dobrada, o que seria aquilo?

-Abrimos juntos. -Falou Remus me olhando atentamente. -Agora.

Ele abriu a caixinha que eu havia dado com muita delicadeza, era uma coisa simples mais com um pouco de amor.

Era um cordão que continha um pingente de uma pata de lobo, ele sorriu ao ver o que era, enquanto eu desdobrava o pergaminho que ele havia me dado.

Havia escrito poucas palavras, como eu gostava da letra de Remus.

Qualquer coisa somente hoje.

-Eu amei Nymphadora, obrigado. 

-Não foi nada. -Eu ri olhando para ele que colocava o cordão em seu pescoço. -Mais poderia me explicar melhor esse presente.

Falei mostrando a ele o pergaminho.

-Você pode me pedir qualquer coisa, mais somente uma, e só hoje. 

-Gostei da sua proposta. -Eu fiquei alguns minutos pensando do que eu queria dele, podíamos também ouvir barulhos da cozinha. -Já sei, feche seus olhos e não poderá abrir até você ouvir que eu fui embora.

Ele concordou fechando seu olhos a mim, eu fiquei cada vez mais perto dele, sentindo sua respiração ofegante.

E assim eu o beijei, podia sentir ele surpreso, mais eu o beijei, era isso o que eu queria.

Foi um beijo tão delicado, podia sentir os lábios dele aos meus, podia sentir o medo dele me machucar.

Quando acabou, eu me levantei e fui em direção a porta e assim aparatei para meu apartamento.

Quando cheguei em meu lar, sorrir ao lembrar do que eu havia feito.

Me deitei na cama e fiquei olhando para o teto somente sorrindo para o meu beijo com ele.

-Eu sempre soube que você era safada. -Falou a voz de Regulus deitado ao meu lado.

-Cala boca Regulus. -Falei rindo e assim meus olhos se fecharam.

Aquele foi o melhor natal que eu havia tido, eu com certeza sonharia com esse beijo pelo resto de minha vida.

E acho que ele também.

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Muito bem gente, era previsto para eu postar esse capítulo no dia 16, mais eu não conseguir, minha criatividade estar uma grande merda, mais hoje eu prometo que terá dois capítulos para recompensar, um agora de manhã e o outro é previsto para as seis horas da tarde ou sete.

Um capítulo escrito para nós fãs de remadora surtarem, sim eu fiz eles se beijarem e falando novamente que muitas coisas não são oficiais e sim uma fanfic e OUÇAM A MÚSICA.

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➤ Beijos a vocês