Fanfic! Harry Potter - Stevie Duwan VOL.1

Magia Negra?

- Thomas, morto? - levei alguns segundos para acreditar, então fui até a minha mesa, peguei meus equipamentos, virei-me para porta, quando Izaque, o Chefe dos Aurores aparece. - Olá, Duwan. Ocupado? - ele pergunta. - Na verdade estou saindo para um caso, senhor.

- Ótimo, Duwan. Izaque olhou para o lado, fez sinal com a mão e um menino apareceu, aparentemente 18 anos, recém formado em Hogwarts. 

- Este é o senhor Talke. Ryan Talke. É o mais avançado aluno nos treinamentos de Aurores e eu gostaria que ele tivesse experiências maiores e reais antes mesmo de se formar. Poderia levá-lo ao seu caso, Dawin? 

- Claro, senhor. - eu não podia recusar o pedido de meu superior, mesmo não gostando do que se tratava. Esse menino só iria me atrapalhar. Izaque sai da sala, Ryan se aproxima até a mim, estendendo sua mão. Eu o cumprimento, passo o endereço para ele e aparato para a casa de meu cunhado. Segundos depois, Ryan aparecera ao meu lado. Levo minha mão à maçaneta, abrindo a porta e adentrando no recinto. - Fique perto de mim e não toque em nada, Ryan. - ordeno ao menino. Em passos cautelosos me aproximo até a sala. Está muito escura. Levo minha mão ao bolso, retiro minha varinha, apontando-a para a chaleira ''Incendio!''. A lareira acende. Vejo corpo de meu cunhado caído no chão. Me aproximo de tal, me agacho e levo uma de minhas mãos a sua cabeça, virando-a para o lado e vendo a marca de dois caninos em seu pescoço. Fico de pé, olhando em volta. A casa está totalmente bagunçada, móveis quebrados, entre outros. Volto a olhar para o corpo, até que Ryan me interrompe. - Senhor, foi um vampiro, é evidente. - realmente não nasci para ensinar, não tenho paciência com novatos. 

- É oque querem que pensemos, Ryan. Vou lhe dar uma dica pra se tornar um bom Auror. Analise os fatos e todas as possibilidades possíveis. Olhamos para o corpo e vemos duas marcas de caninos em seu pescoço. Óbviamente que vamos pensar que um vampiro entrou na casa, e o mordeu, sugando seus sangue até morrer.

- Mas é isso oque estamos vendo, senhor. - Ryan discorda de mim. Fecho meus olhos, e o abro repentinamente. Olhando em volta e explicando. - Primeiramente, para alguém morrer com apenas uma mordida de vampiro o corpo da vítima deveria estar completamente seco, sem sangue e não é isso oque vemos, certo? - olho para Ryan, e vejo ele concordar, então continuo falando:

- Olhe em volta, a bagunça. Certamente teve uma séria luta aqui. Para que? Uma luta? Dispensável! Um vampiro é mais forte que nós e mais rápido no ataque. Certamente poderia haver uma luta, mas não faria tanto estrago assim. No mínimo duas pessoas lutaram com meu cunhado. - Roubaram a varinha dele? - Ryan perguntou, curioso. 

- Não. Quando há informações de uma morte, um representante do Ministério vem até o local, o isola e apanha a varinha da vítima. Ando para lá e para cá, procurando alguma pista, mas não acho nada muito suspeito. - Tenho que informar minha mulher antes que ela saiba por outros. - Olhe isso, senhor. Um diário. 

Ando até Ryan, pegando o diário de sua mão, e começando folear. Não acredito no que estou vendo. Feitiços, poções e desenhos de objetos das trevas. Thomas não podia ser um bruxo das trevas, tem algo errado, mas a letra é dele. Folheio até chegar ao final da folha, onde leio Domindo à noite, encontro com Tessália no Três Vassouras. Fecho o diário, guardando-o em minha capa. Eu e Ryan andamos pela vizinhança, colhendo o máximo de informação possível, durante o tempo, outro funcionário no Ministério veio e levou o corpo de Thomas. Passamos a manhã e tarde toda colhendo depoimentos e estes não eram muito agradáveis. Os vizinhos de Thomas afirmaram que ele estava agindo de forma estranha nos últimos meses. Estava frio e cruel. Só saia a noite, com exceção de ontem, que saíra cedo e voltara com um baú enorme. Deduzi que naquele baú havia boa parte da fortuna dele e de minha mulher. O assassinato pode ter sido um assalto. A Sra. Collinhs me disse que um homem estranhíssimo, que estava sempre de capa negra, visitava Thomas quase toda a semana e saia quase ao amanhecer. Me perguntei como que essa senhora sabia tanto, não deve ser nem um pouco fofoqueira. Tomamos um chá na casa dela e em seguida fomos para casa. Eu para a minha e Ryan para  a dele.

Chegando em casa, braço minha esposa, que está arrasada. Foi uma noite difícil, de bastante conversa e conforto. Prometi a ela que encontraria o assassino e ia trazê-lo à justiça. Chegou o Domingo, eu e Ryan fomos até o Três Vassouras, nos sentamos em uma mesa no fundo do bar, observando o movimento. Chegou uma moça bela, com um lindo sorriso e se sentou, sozinha, ao que parecia, estava á espera de alguém. Esperamos meia hora até que formos até ela. - Tessália, eu presumo. - percebo que a moça se assustou, olhando para a porta. - Nem pense em tentar fugir, há alguns Aurores lá fora, caso você tente. - minto, fitando diretamente os olhos da moça. Sinto que minha expressão mudou e que Ryan também percebera isso, pois ele ficou em silêncio constante. 

- Tessália, não tenho interesse em te prender, sei que não matou Thomas. - quando ela ouviu o nome de Thomas e que ele estava morto, ela começou a ficar nervosa. - Fique calma. E sim, ele está morto faz uns dois dias. Preciso da sua ajuda, Tessália. Preciso saber quem matou Thomas e se você mentir, eu vou descobrir e irei atrás de você. - continuo a encarar Tessália. Ela está com medo, consigo ver isso em seu jeito. E sei que ela não vai mentir para mim, pois é ruim ter um criminoso como inimigo, ms é pior ainda ter uma autoridade como inimigo. Ela começa a falar:

- E-ele... L-l-iam. Liam Young. Thomas devia muito dinheiro a ele, e em cerca de uma semana atrás, os dois discutiram feio, e um fez ameaça da morte ao outro. - Ryan leva sua mão ao bolso, retirando um pequeno pedaço de lenço, ao perceber que a mulher começara a chorar. Ela pegou o lenço, agradecendo e continuando a falar:

- Liam é um bruxo que usa magia das trevas, chamou até mesmo Thomas para se juntar a ele, mas Thomas recusou. E eu também. A amizade ficou trincada. Liam é vingativo e cruel, parece que mora na Floresta Proibida, não sei a localização certa. Não quero falar mais... - não forcei Tessália a falar, mais. Já sabia o bastante, o  necessário.  O nome do indivíduo, sobrenome e o local de sua moradia. Nos despedimos de Tessália e voltamos ao Ministério da Magia para investigar sobre Liam Young

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