Fanfic! Harry Potter - Stevie Duwan VOL.1

Tristeza,felicidade, duelo

Dou leves sacudidas nas rédeas do Testrálio (Boomer). Boomer começa a correr, abre suas esqueléticas asas e começa a voar. Sua velocidade aumenta cada vez mais, olho para o chão e vejo minha casa ficar pequena, vejo daqui toda a vila. Voar me deixa mais calmo. Geralmente eu voo na forma de águia, mas neste dia eu queria companhia, então escolhi Boomer para me acompanhar. Eu não consegui dormir na noite passada, preocupado com meu filho. Fiz o relatório e voltei para casa. Olho para baixo, vendo uma pequena vila, é Hogsmeade. Inclino meu corpo para o lado, Boomer começa a diminuir a velocidade e mergulhando no ar, rumo ao solo. As casas e lojas começam a ficar maior e quase um minuto depois, as patas de Boomer colidem com o chão nevoado. Desço de cima de Boomer, faço carinho em sua esquelética face e o prendo em frente ao Três Vassouras. 

 Adentrando na loja, percebo que ela está meio vazia, e é certo, pois ainda está de madrugada. Peço cerveja amanteigada, torradas com geleia de abóbora e também um exemplar do Profeta Diário. Começo a comer, lendo o jornal e me deparo interessado na página de esportes. Não gosto muito de quadribol, mas também não acho o jogo detestável. Termino de tomar o café da manhã. Saio da loja, monto em Boomer e volto para casa. Me arrumo, pego alguns galeões, minha bolsa, estou pronto para o trabalho, mas primeiro vou dar uma passadinha no Beco Diagonal para comprar um presentinho para Max, depois vou para o Saint Mungus e por fim, ao Ministério. Já enviei uma carta explicando a situação ao meu superior. Saio de casa, aparato.  

Chego nos fundos do bar do Caldeirão Furado e também já estou com minha varinha em mãos. Bato delicadamente em alguns tijolos e esses tijolos começam a afundar, seguindo de outros, por fim abrindo a passagem para o Beco Diagonal. Agora já é um pouco mais tarde, o movimento já está maior aqui. Me movimento com um pouco de dificuldade, esbarrando sem querer em algumas pessoas, mas não peço desculpas, tenho o meu orgulho. Entro em uma loja de animais, não reparei o nome.    - Bom dia, senhor. Posso lhe ajudar? - veio uma velha baixinha e gorda, presumo que seja a atendente da loja.   

- Acho que sim. Estou procurando um mascote para meu filho...  - digo, olhando ao redor da loja. Tem dezenas de animais presente na mesma, desde animais normais, como cães e gatos à animais mágicos como cavalos alados e fênix. Não quero nada muito grande para meu filho, quero um animal que seja fácil de cuidar. Reparo ratos, sapos e me encanto com um texugo, mas de imediato lembro que este é o símbolo da casa da Lufa-Lufa, solto leves risadas para mim mesmo, olhando outros animais. Pensei em comprar uma cobra, o símbolo da Sonserina, mas Alice tem pavor à cobras. Então decido comprar um *Pufoso. Gastei 4 sicles e 1 nuque. Até que não é muito caro então decido comprar uma gaiola para ele. Agradeço a atendente, saio da loja e desaparato, rumo ao Saint Mungus. Ando pelo hospital com cuidado, pois acho que animais não são permitidos. Chego ao quarto de meu filho. Alice está lá, ao seu lado. Max me ver e abre um sorriso.      

Pufoso* - é encontrado no mundo inteiro. De forma esférica, coberto por pêlos macios cor de caramelo, é uma criatura dócil que não se importa de ser afagado ou atirado para todo lado. É fácil de cuidar e emite um zumbido surdo quando está satisfeito. A intervalos, ele estica para fora uma língua longa, fina e rosada que serpeia pela casa em busca de comida. O pufoso come qualquer coisa desde sobras de comida até aranhas, mas revela preferência especial por enfiar a língua no nariz dos bruxos adormecidos e comer as melecas que encontra.    

- Papai! - sigo até ele, dando-lhe um beijo na testa e mostrando a gaiola. Max grita de excitação. - Um pufoso, papai? Nossa, obrigado!!!! - Max abriu a gaiola, pegando o mascote nas mãos. Afagou seus dedos no cor de caramelo o o pufoso pareceu gostar. - Vou chamá-lo de Fofão. - anunciou Max. Não gostei do nome, mas não questiono é claro. Fico ali por mais um minuto, brincando com Max e depois vou para o Ministério.   

 - Ah, Duwan, fiquei sabendo sobre seu filho. Sinto muito. - Ryan se lamentou. Viro-me para ele, dizendo: - Já está ficando tudo bem e pode me chamar de Stevie. Agora vamos para a sala de treinamentos. - Ryan concordou, percebo que ele ficara animado com o convite, acho que ele nunca esteve na sala de treinamento. Chegamos à sala, sacamos nossas varinhas, nos afastamos um do outro alguns passos.   

- Pode começar. - digo, me posicionando em forma de defesa.   

- Incendio! - Rya, exclamou, girando sua varinha. Uma não tão intensa rajada de fogo veio em direção a mim. Max pronunciou em voz alta seu feitiço, isso pode atrapalhar muito na batalha, pois seu oponente saberá qual feitiço será lançado.   

''Aqua Erupto!'' - Exclamo o feitiço em pensamento, girando minha varinha. Da ponta da mesma, surgira uma grande rajada de água, seguindo contra o fogo, apagando-o de imediato quando ambos se colidem.   

''Expelliarmus!'' -Um lampejo vermelho rompe  da minha varinha, seguindo em direção à Ryan e ele desvia com um simples protego. O duelo continuou por alguns minutos, até que Ryan não é ruim, a única coisa que o deixa fraco é a pronuncia em alta voz dos feitiços lançados.    - Araniasortia! - Ryan tinha acabado de conjurar uma aranha de tamanho médio, como se eu tivesse medo delas.    ''Arania Exumae!'' - aponto minha varinha para aranha, disseminando-a de imediato quando o lampejo encontra a aracnídea. Cansei do treinamento, e antes que Ryan percebesse, lancei outro feitiço, tão ligeiro que não deu tempo de Ryan desviar ''Petrificus Totalus!'' o feitiço acertou Ryan, deixando-o totalmente petrificado.   

- Certo, garotão. Agora já chega. Ando em direção à porta, mas antes de sair, lanço um ''Finite Incantatem'', fazendo Ryan recobrar seus movimentos.    - Vamos comer algo, depois vamos ao encontro de Camilly. - digo à Ryan, enquanto caminhamos para a minha sala.