- É loucura, Sr. Dawin! A Floresta Proibida é perigosa, seu próprio nome já diz! - Ryan está tentando me convencer a não ir para a Floresta Proibida. Estudamos por dia as fichas de Liam Young e não achamos nada. A única opção que me resta é ir à Floresta Proibida, seguindo aquilo que Tessália havia me dito. Sou perfeitamente capaz de me cuidar, não preciso de nada e nem ninguém para me acompanhar, pois confesso que a Floresta Proibida é de certa forma perigosa, e com isso, proibi Ryan de me seguir.
No dia seguinte, passei na sala de Jack, que estava sorridente, ao receber uma carta no Ministro da Magia autorizando sua aposentadoria precoce. Shacklebolt, um bom homem, confesso. Antes de se tornar Ministro, ele era Auror, um dos melhores e mais dedicados, porém nunca cheguei a trabalhar com ele. Volto para minha sala, reunindo meus equipamentos todos em uma bolsa de couro tamanho médio. Quando estava saindo da minha sala, me esbarrei mais uma vez com Ryan, me implorando para eu levar ele, mas neguei. Claro que eu não levaria esse menino, se algo acontecesse com ele, eu não me perdoaria. Aparato em alguns metros distante da Floresta Proibida, pois perto dela estava Hogwarts e eu não sei até onde se estende os feitiços de proteção, e se eu aparatasse dentro dele, estaria morto. Caminho com um pouco de dificuldade até chegar na floresta. Tudo lá fica escuro, frio, como se não houvesse felicidade. Meu ombro começa a doer devido ao peso da bolsa de couro. Pego minha varinha ''Lumus!'' acendeu uma luz forte da ponta de minha varinha. Agora posso ver com mais clareza o meu caminho. Ouço passos se aproximando. Vejo uma figura parada em minha frente, algo grande e negro logo então reparo que se trata de um lobo. Não um lobisomem, mas um lobo estranhamente grande. Não pretendo machucá-lo e nem matá-lo. Sou contra o mal trato de animais. Aponto minha varinha para o lobo, que estava olhando para mim, rosnando. Sinto que ele estava se preparando para me atacar. ''Confundus!'' ordeno a minha varinha. Um lampejo transparente rompe da ponta da mesma, acertando o olho do animal, fazendo-o entrar em uma espécie de transe, ficando confuso. Aproveito o momento para aumentar meus passos. Como eu gostaria de me transformar agora em uma Águia, já que não seria difícil, pois sou um animago. A visão ainda continuaria escura lá de cima e me atrapalharia bastante estar em forma de animago, então decido continuar andando. Caminho sem saber para onde estou indo, já estou cansado o suficiente para olhar as horas em meu relógio e sinto o meu humor mudando. Parece uma aranha de tamanho médio, andando longe de mim, mas não resisto. Aponto minha varinha para ela ''Arania Exumae'' agora um lampejo prateado rompe da ponta de minha varinha, acertando a aranha, disseminando-a de imediato. Ouço várias pegadas e presumo que sejam os centauros, até estava demorando para eles aparecerem. Cerca de 6 centauros pararam em minha frente. Armados com Arco e Flechas, inúteis em minha opinião.
- Deseja algo neste território, bruxo? - perguntou um deles, imagino eu ser o líder. Aceno levemente minha cabeça em forma de reverência, dizendo:
- Desculpe-me vir sem avisar, senhor. Sou um Auror e estou em uma missão. Sabe-se que um fugitivo está escondido aqui por aqui e eu estou aqui para executar sua prisão. - no momento me apresentei e o líder se nomeou como Arght.
- Ah, sim. Deve estar à procura do esquisito. - disse Argth, olhando para seus companheiros ao seu lado, e estes começaram a soltar leves risadinhas, percebi também que alguns tremiam de medo, mas tentavam disfarçar.
- Acho que deve ser esse mesmo, Liam. Pode me dizer onde ele se encontra?
- Não sabemos o nome dele e não informaremos onde ele está, cabe a você encontrá-lo. Espero que não fique muito tempo aqui. - Arght não esperou minha responta, virou seu corpo para o lado e começou cavalgar. Os centauros nunca foram muito gentis, em minha opinião. Por mim, todos seriam extintos, mas é sempre melhor evitar guerras. Continuo a andar, com minha varinha acesa. Desisto de procurar, certamente já é madrugada, mas aqui está sempre escuro. Me sento um um tronco qualquer, abro minha bolsa de couro, retirando del um cantil. Bebo um pouco do líquido presente no mesmo, solto um profundo suspiro até ouvir uma voz.
- Poderá achar o que está a procurar, basta um agrado me dar. - era a voz de uma mulher, sussurrava ao meu ouvido, mas eu não a via. Mistérios da Floresta, resolvi não questionar e falei. - E que agrado seria esse?
- O cordão que está em seu pescoço é de encantar, em minhas mãos, mas lindo ficará... - não pensei duas vezes, retirei o pequeno colar em meu pescoço e o coloquei no chão, em minha frente. Eu havia ganhado em meu aniversário de 30 anos do próprio Thomas, mas tomo isso como um pequeno sacrifício para encontrar seu assassino. O colar que estava até então em minha frente, sumiu, misteriosamente e então a voz voltou a falar.
- Caminhando a sua esquerda, você deve continuar, atravessar o ninho de ratos, você vai chegar. - a voz se sessou, fiquei esperando mais dicas, mas nada mais ela falou. Quase furioso, agora fiquei de pé, e já exausto, continuei caminhando a minha esquerda e andando um pouco mais, vi uma ninhada de ratos, estranho, estranho mesmo, pois os ratos sempre moram embaixo da terra, não imagino o motivo desdes estarem na superfície. Caminho entre eles, conjuro pequenas rajadas de fogo para afastá-los de mim e continuo a caminhar. Paro quando vejo uma grande árvore, tendo eu seu interior um enorme buraco, entro e me deparo com uma pequena casa. Aponto minha varinha para o vácuo ''Homenium Revelio!'' . Nada acontece, então percebo que estou sozinho. Corro com meu olhar sobre a casa, e percebo de imediato que esta está repleta de magia negra, livros negros, sombrios. Até chega a ser tentador, admito, mas recuo alguns passos para trás, apagando minhas pegadas. Me afasto o suficiente para aparatar e assim faço. Estou no portão de minha casa, e como eu previra, já era de madrugada. Entro em casa, abraço minha esposa, que estava acordada, vou até o escritório, pegando um pergaminho e uma pena. Alice está em minha frente, conversamos enquanto escrevo o relatório de hoje. - Querida, houve progresso no caso. Acho que encontrei o assassino do seu irmão.
-Sério? Prendeu ele?
- Não, não. Achei o seu covil e vou ter que seguir o procedimento padrão dos Aurores, mesmo que não me agrade. Devo informar que encontrei o covil e o Departamento enviará alguns Aurores, e comigo obviamente presente para prender o criminoso. Vi vários resíduos de magia negra, querida. Horrível. - termino de escrever o relatório, faço minha assinatura, dobro o pergaminho e solto um assovio, tentando acordar a coruja, que estava a alguns metros de mim, dormindo em seu poleiro, minha esposa fora até ela e a pegou. Prendi o pergaminho na perna dela. Faço sinal para ela esperar, levo munhas mãos ao bolso, retirando 3 nuques e deposito em uma pequena bolsinha presa na outra perna da coruja. Pego um pequenino pedaço de pergaminho e escrevo Feijõezinhos de todos os sabores. Percebo que a coruja estava um pouco chateada devido ao horário e também ao pedo que eu estava lhe proporcionando. Abro a gaveta da escrivaninha, dou-a um biscoito. A coruja bate as asas, levantando voo e em alguns segundos, some de vista.
- Max não tem andado muito bem, querido. Estou ficando preocupada com ele.
- Devemos levá-lo ao Hospital Saint Mungus, mas você sabe que não tenho muito tempo sobrando e... - Alice me interrompe, aumentando o tom de voz, irritada. - Nunca tem, nunca tem tempo para nós, sua família! É apenas trabalho, trabalho e trabalho. Até entendo que você ajuda e protege pessoas, mas nós precisamos de você também, Stevie! - sempre senti um calafrio na barriga quando ela me chama pelo primeiro nome, pois sempre que ela faz isso, está bastante irritada. Me levanto, sigo até ela, minhas mãos encontram a dela. A beijo lentamente, em seguida falo:
- Um mês. É tudo que falta para minhas férias... Sabe, podemos ir ao Brasil, como você sempre quis, não é? Um mês e vamos resolver isso, ficar calmos, tudo voltará ao normal. - dou outro gentil beijo em Alice. Ela fica mais calma. Nós fomos dormir, mas sinto como se mal tivesse fechado os olhos quando acordei. Já era dia, desço para tomar o café da manhã, me deparo com Max, pálido, porém sorridente. - Obrigado, pai! Obrigado mesmo pelos feijõezinhos. - abro um leve e gentil sorriso, dando um molhado beijo em sua testa. Me sento, abro o Profeta Diário e começo a ler. As notícias são as de sempre: Atos feitos pelo Ministro Kingsley Shacklebolt, obliviadores enviados ao mundo dos trouxas para apagar suas memórias, devido ter presenciado algum ato de magia, e os Potter, sempre. Rita Skeeter fazendo fofocas sobre os Potter. Não gosto muito dos Potter, em minha opinião, Harry deveria ter sido morto juntamente com o Lord das Trevas. O Sr. Potter também é Auror, mas quase não nos encontramos no Ministério da Magia, está sempre ocupado. Subo para me vestir, em seguida saio, aparato para o Ministério da Magia.
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Fanfic! Harry Potter - Stevie Duwan VOL.1
Teen FictionBaseado no mundo de Harry Potter, conta-se o dia-a-dia de Stevie Wonder, um bom e talentoso Auror de 32 anos, tem uma esposa chamada Alice e um filho que se chama Max. Stevie também é um animago. Ele resolve casos, prende bruxos criminosos e está se...