capítulo 13

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A boca dele tinha gosto de balas docinhas era quente e delicado.

Ele a soltou, ao que tudo indicava se divertindo com a cara de choque de Luna.

Sem saber o que fazer ou dizer ela respirou fundo.

- O que você acha que está fazendo? - tentou manter a calma.

A semelhança entre os dois era absurda, mas onde estava ele porque esse garoto estava na casa dele porque foi ele que atendeu a porta porque ele lhe roubou um beijo.

- Estou lhe dando as boas vindas a casa do meu irmão. - ele tocou a ponta do nariz de luna com o dedo. - A final de contas você é a filha da primeira ministra, devo trata-la muito bem... - ele piscou.

Luna o encarou com muita raiva, quem esse garoto pensava que era como ele não sabia o que ela estava passando, com certeza já deveria ter passado em todos os jornais, na televisão ou qualquer outro tipo de rede social, meu Deus ele não usa celular não, aonde está o professor Nike.

- Meu irmão não se encontra no momento.

De alguma forma ele parecia ter lido seus pensamentos

- Você quer deixar um recado. - ele tentou soar como alguém prestativo.

Luna tentou manter a calma para  não pular no pescoço dele, ao invés disso encarou com raiva ou quase o fuzilou com os olhos. Com um pouco mais de atenção no garoto a sua frente, ela conhecia esse garoto, claro que conhecia era ele quem estava a encarando no café no dia em que saiu com Emael, pensou na possibilidade de ele ter contado ao professor que a viu saindo com seu melhor amigo, bolas ela só saiu com seu melhor amigo, com tudo não havia nada demais nisso, não é mesmo.

- Você sabe me dizer que horas ele volta, onde ele foi? - perguntou ela um pouco desesperada.

- Você não acha que está fazendo perguntas demais sobre o meu irmão?

- Você não acha que está sendo inconveniente demais se metendo nos assuntos do seu irmão? - rebateu ela irritada .

- Wow... você é uma gatinha bem brava mesmo né... - ele sorria com o desgosto na cara da garota.

Luna buffo mais uma vez, se ela matasse esse garoto ali com certeza o professor ia ficar com muita raiva dela afinal de contas eram irmãos não era? manteve a calma para o bem de seu relacionamento com Nick.

- Agora se você não se importar eu quero voltar a jogar videogame. - disse ele tentando fechar a porta.

- Você não me disse que hora o professor volta, então eu não vou sair daqui... - disse ela enfiando o pé na porta não deixando que a fechasse.

- Eu posso chamar a polícia por invasão, você sabe disso né. - ele pensou a ameaçando.

- Você sabe que eu faço parte do instituto onde o professor trabalha não sabe? posso alegar que você está invadindo, afinal de contas ninguém sabe que o professor tem uma irmão. - ela lhe jogo uma careta.

O garoto levantou a sobrancelha incrédulo.

- Até provarem por "A" mais "B" que você é irmão dele, já teriam te arrastado para fora daqui algemado.

O garoto gargalhou

- Tudo bem você venceu, pode entrar e esperar na sala. - disse ele abrindo a porta para ela. - Você pode se sentar no sofá e aguardar eu vou voltar a jogar videogame.

Aquele Mini clone do professor era muito intrigante Luna se sentou no sofá retirando o casaco.

- você estava no café... - ela tentou puxar assunto.

- Como? - ele vou sua atenção a ela.

- Já nós vimos no café no centro da cidade - ela continuou.

- Verdade, lembro de tê-la visto acompanhada de alguém aquele dia. - ele ficou pensativo. - Era um encontro?

- Não! - se apressou em dizer sem querer levantando seu tom de voz.

Ele riu

- Okay, então não era um encontro... Você... Você poderia me mostrar? - ele apontou para as próprias orelhas.

- Como assim? - perguntou intrigada.

- Eu vi seus olhos e suas orelhas aquele dia... Queria ver de novo. - ele pareceu envergonhado.

Ela gargalhou

- A isso...

Suas orelhas mudaram para ixibi-las a ele.

Ele largou o controle e seguiu em direção a ela.

- Nossa... Eu posso? - ele queria toca-las

Ela levantou uma sombrancelha para ele.

- Você pretende adotar um gatinho? - ela fez piada.

Ele tocou suas orelhas

- Adotaria se o gatinho fosse você... - ele murmurou.

Ela retirou sua mão a segurando pelo pulso com força.

- Você sabe que com elas transmutadas eu consigo escutar qualquer coisa?

- Eu sei... - ele sorriu

Aqueles olhos dele eram exatamente iguais ao do seu querido professor, diferente dos de Nick ele era frio e debochado, tinha um ar de vitória e deboche em todas as suas ações.

- Eu sei do seu envolvimento com o meu irmão... - ele aproximou o rosto de suas orelhas sussurrando.

Luna não conseguiu pela primeira vez esconder seu medo.

- Do quê você está falando? - tentou soar calma e no mesmo tom de sussurro que ele.

- Eu sei de tudo luna... - ele fez carinho com a ponta do nariz em suas orelhas peludas de gato.

Ela o mantinha preso pelo pulso, suas unhas agora transmutadas cravadas na pele branca dele.

Ele parecia não estar sentindo dor ou desconforto algum com o filete de sangue em seu pulso.

Com o nariz cheirou os cabelos dela.

- Por que está fazendo isso... ? - por alguma razão seu corpo inteiro tremia.

- Gosto do seu cheiro... - ele foi irônico.

- Não seja idiota. - ela estava cautelosa Com suas palavras.

Ele riu

- Eu realmente gosto do seu cheiro. Mas...

Ele segurou seu queixo com a mão livre.

- Não é algo que eu posso te contar, existe muita coisa em jogo.

Virou o rosto dela e beijou sua bochecha.

- Eu não intendo...

- Você não precisa logo tudo vai fazer sentido para você.

O barulho das chaves na porta indicava alguém tentando entrar.

- Olá ... - disse Nick surpreso

- Mano... - Disse ele com uma falsa alegria

Dissimulado a voz, a postura e seu jeito de andar haviam mudado com a chegada de Nick.

- Filho da mãe - murmurou ela.

- Luna o que você faz aqui?

- Finalmente Nick nós precisamos conversar...



luna - O lar de todas as feras (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora