Cárcere

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Correntes nos braços
Feita de cansaço.
Mordaça imaterial
Para tapar a voz que luta contra o carnal.
Amarras feitas de caros cadarços
Em uma sala vazia.

Grades feitas de aço capital.
Paredes de propaganda eleitoral.
Mas o carcereiro não consegue explicar,
Por que ele se recusa a se dominar?

As sombras refletindo garrafas com açúcar,
Alegando felicidade.
Batatas envoltas em avareza,
Anti-liberdade.

Uma pequena luz que flui como correnteza,
Mas não conseguem o segurar.
Ninguém sabe explicar
Como que seu sexto sentido
Luta e permanece intacto
Amanhecido e apto.
O único lugar que não podem alcançar
É o intelecto, a vontade de se libertar!

Poesias de um RevoltadoOnde histórias criam vida. Descubra agora