Flor da montanha
Seja meu guia
O grito que arranha
Minha luz é a poesiaO Estado aliado à burguesia
Do povo se distancia
Oprime o proletariado
Que calado
É judiado e chutado
Vivendo humilhado
Sofrendo na margem
Mas ninguém olha, eles não agem
Nosso governo é uma puta sacanagem
Fascistas estão no poder
Fazendo a todos sofrer
Amando o capital
A mando do capital
E no revolucionário?
Um tiro fatal!
Segregam nossa gente
Tiram proveito do carente
Até onde a maldade vai?
Só acaba quando o $ se esvai.
Em meu leito vi um pano preto
Achei ser o ceifeiro com cianeto
Vindo cobrar minha vida de rebeldia
Mas era a bandeira negra de anarquia!
Em meu país é só folia
Lugar aonde reina a putaria
Desordem e regresso
Anarquia que é progresso
Destrói essa bandeira
Coloca fogo no congresso!
Sofrendo no leito
A mãe que vê o filho levar tiro no peito
Numa luta sem fim contra a opressão
Que oprime o preto e o coloca em exclusão
Todo aquele que é gay
Todo aquele que odeia o rei
Todo aquele que quer a liberdade
Todo que quer equidade.
Anarquia é chave da corrente
Liberdade para a mente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Poesias de um Revoltado
PoetryA poesia é uma arte capaz de ultrapassar até a mais densa das barreiras. Ensinar alguém a ler já é uma revolução, ensinar alguém a escrever e um ato político, incentivar isso é um manifesto, mas poesia é o maior de todos os atos. Essa não se ensina...