Capitulo IV: Meu nome é Rebeca

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          Prova surpresa, trabalho em grupo e um professor infeliz por seja lá qual motivo, essas eram apenas algumas das inúmeras coisas que estavam dificultando o dia de aula de Rebeca, ela só queria chegar em casa e descansar e esquecer um pouco aquela rotina agitada, mas parecia que o dia ainda demoraria para acabar. Não era de costume que um garoto desconhecido ficasse chamando por ela na rua de maneira a parecer um completo sem noção e do ponto de vista dela não era algo muito agradável, em um primeiro momento Rebeca imaginou que não fosse com ela e por tanto não prestou muita atenção, até mesmo porque o dia tinha sido bem puxado e ela só queria descansar, porém pela segunda vez, o garoto estava olhando fixamente para Rebeca como alguém que esperava algum tipo de resposta, podia tinha quase certeza de que o menino estava falando com ela, mas o que Rebeca faria, era um estranho e então continuou a andar e pensou– Nossa, estou morrendo de cansaço, cheia de lição de casa e um seminário para fazer e agora vem esse garoto mexer comigo, ninguém merece. –Apesar de ser um desconhecido, ela não achou que fosse nenhum maníaco ou coisa do tipo igual aos filmes e séries de televisão, o garoto até que parecia um pouco engraçado e não pode conter a vontade de rir da cara de bobo que ele tinha.Um pouco mais tarde naquele dia quando enfim anoiteceu e Rebeca já havia dado conta de todos os seus afazeres, algo inesperado aconteceu, ela estava navegando na internet e percebeu que tinha recebido uma mensagem, era alguém chamado Eduardo. Não se lembrava de conhecer ninguém com esse nome, então resolveu entrar no perfil do garoto quando ela deparou-se com algumas fotos dele. O estranho que estava gritando para ela mais cedo, Rebeca se pegou rindo por alguns segundos, quando se conta de que ainda não tinha respondido a mensagem dele.

       Mensagem

     –Oi.

     –Olha só se não é o menino que me chamou na rua mais cedo. Olá, tudo bem?

     –Eu mesmo. Tudo e com você?

          Bom, depois disso foi uma conversar dentro do esperado para pessoas que acabaram de se conhecer, até o ponto em que Rebeca percebeu que Eduardo era do tipo que gostava de quebrar aquele clima meio estranho de quando o assunto vai acabando e ele fez a seguinte pergunta.

     –Vai parecer estranho, mas eu estava sentado aqui na calçada de casa um dia desses e não pude deixar de notar que você chegou em casa com algumas amigas e sabe será que você poderia me dizer o nome delas?

     –Espera um pouco, você está me espionando, observando ou qualquer oura coisa do tipo? Fala sério.

     –O que? Não claro que não, eu passo um bom tempo sentado na calçada pensando na vida e tem vezes que isso chega a ser entediante e nesse dia por acaso eu vi você e suas amigas. Eu entendo se não quiser falar o nome delas, afinal acabamos de nos conhecer ou quase isso.

     –Não me entenda mal, hoje foi um dia cansativo e eu só parei agora de noite. Elas se chamam Nathalia, Carol e Dayane.

          Rebeca sabia que os garotos quase nunca perguntavam sobre garotas sem que houvesse algum tipo de interesse envolvido, no entanto a conversa estava sendo bem tranquila, até Eduardo começou uma conversa estranha. Dizendo que agora que eles eram amigos, ela já poderia leva-lo para sair e tomar sorvete. –Amigos? Sério mesmo que esse menino disse isso –pensou Rebeca enquanto digitava uma resposta apropriada, por mais que tudo isso fosse novidade para ambos, eles pareciam estar gostando de conversar assim.

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