You're still my Man

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Olha quem apareceu novamente??????
Sim, euuu.
Pq sou uma tremenda cadelinha Johnlock, e não me aguento. Kakskka
Enfim, essa história era para ser capítulo único, entretanto, rendeu mais do que eu imaginava. Acabou que eu gostei muito de escrever, sendo assim teremos mais um capítulo logo logo.
Avisos:
~É uma versão alternativa dos fatos apartir do fim da segunda temporada. Então, não teremos Mary e afins.
~É meio pancada no inicio, então se vc é sensível à sofrimentos, corre daqui kkk.
~Sou a unica que revisa a fic, com isso será possível aparecer alguns erros... Perdoemm euuuu.
~Quero mt a interação de vcs tá ok.

Boa leitura meus anjos. Nos vemos nas notas finais.
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***JOHN***

Havia prometido à Sra. Hudson que iria lhe visitar toda semana, e realmente iria fazer isso, se não fosse o fato de que na primeira tentativa em que ponho meus pés na calçada em frente ao 221b da Baker Street, sinto a bile me subir, sendo obrigado à me debruçar sobre a lixeira mais próxima, e por tudo que existia dentro de meu estômago para fora em um jato violento de vômito. Essa tentativa vã de voltar ao meu antigo apartamento, no qual dividia com Ele, mostrará para mim a possibilidade nula de voltar à frequentar aquele lugar.
Poderia comparar o sentimento, à uma constante perda... Como se revivesse aquela cena todos os dias, como um eterno filme passando perante meus olhos, e assim sendo, não poderia simplesmente seguir em frente.
Sem pensar duas vezes, desisto de tentar visitar a senhoria do 221b, ela teria de entender meu lado, não existia possibilidade de voltar à aquele lugar e não ver Sherlock esvoaçando seu roupão azul por toda a sala, enquanto tocava seu violino com destreza e experiência.

Volto para o apartamento minúsculo que havia alugado, até encontrar algo melhor. Tão frio e solitário quanto o sentimento que habitava meu ser. Não compreendia o motivo de penar tanto pela perda de alguém. Às vezes me pegava pensando no que estaria fazendo se Sherlock ainda estivesse vivo... Em momentos, conseguia até sentir seu cheiro de tão palpável que eram meus pensamentos. Era compreensível a falta que o detetive consultor me causava, o que não compreendia era o fato de não conseguir assimilar todo aquele sentimento dentro de mim. Me sentia em constante ponto de erupção, pronto para explodir em lágrimas e fúria em qualquer instante... Por quê ele teve de pular daquele prédio? Por quê ele não pode me pedir ajuda? Por quê ele simplesmente decidiu que morrer seria a forma mais fácil de lidar com o quê quer que fosse que estaria lidando...?

Me sento em minha cama, e sinto todo o peso de dois anos sem Sherlock Holmes me acertar em cheio. Deixo as lágrimas me vencerem... Tanta coisa poderia ter dito à ele, poderia ter aproveitado as oportunidades que a vida me deu para dizer o que sentia, dizer que estava diferente perante nossa relação, que já não me via apenas como seu amigo e fiel companheiro de aventuras, que meu coração palpitava e meu corpo transbordava de sensações arrebatadores toda vez que se aproximava o suficiente de mim. Tão confuso, mas tão verdadeiro.
Contudo agora, nada mais poderia ser dito, ele já não existia nesse mundo, sua passagem havia sido rápida, e não via mais motivos para me manter firme, antes de lhe conhecer, havia pensando em inúmeras formas de dar um fim em minha insignificante vida; e então Sherlock apareceu e me salvou de todas as formas possíveis... Entretanto, já não via o porquê seguir em frente.

Estava tudo planejado em minha cabeça, andava com minha pistola sempre comigo, esperando o momento certo para finalizar minha  existência tremendamente patética. Obviamente que a possibilidade de reencontrar Sherlock em outro plano existencial era mais ficção do que realidade, entretanto me agarrava à isso para criar coragem de fazer o que queria ao longo daqueles dois anos.
Naquela noite não durmo,- na verdade mal dormia à dias- deixo minha mente vagar pensamentos, e decido enfim, escrever um bilhete de despedida à todos que possívelmente sentisse minha falta. Coloco naquele pedaço de papel, tudo que havia em meu ser, palavras não ditas e sentimentos ignorados. Peço desculpas por minha covardia, e me despeço principalmente de Senhora Hudson, isso era o que mais me doía, pois sabia que a senhoria do 221b sofreria ainda mais com o que eu tinha em mente. Então dobro o papel e guardo no bolso de minha camisa.

Until you come back (Johnlock)Onde histórias criam vida. Descubra agora