Oioi moçada!
Mais um cap quentinho, então espero que gostem!
E se houver erros, não me matem.
Boa leitura!
***********************JOHN****
Não era ilusão, tampouco havia de fato morrido... Era verdade. Ele estava ali, à centímetros de mim; e ao perceber tal realidade, o choque me toma para si, e meus olhos já não enxergavam quaisquer coisa à minha frente.
Não saberia dizer ao certo se estava vivo ou morto. Sabia que estava muito próximo a beirada da ponte, e a possibilidade de ter caido era enorme, contudo, se aquilo que estava sentindo era a morte real, então de fato morrer não parecia ser tão ruim assim.
Ouvia ao fundo algumas vozes, quase que sussurros. Intrigante, penso. Tentava abrir meus olhos para ver então o lugar onde me encontrava, porém parecia uma tarefa difícil. Desisto rapidamente, e me deixo vagar novamente à escuridão acolhedora do quê quer que fosse aquilo.****SHERLOCK****
-Fique calma senhora Hudson, olhe para mim, não estou morto...
-Santo Deus... Santo Deus... -A senhoria do 221b exclamava à plenos pulmões, assim que cheguei carregando um John inconsciente em meus braços.
-Por Deus mulher, se recomponha, preciso colocar John na cama, ele não está... Bem. -Digo alto o suficiente para calar as exclamações de Sra Hudson.
-Olhe aqui, Sherlock Holmes, você me deve explicações...
-Jesus Cristo, eu prometo lhe contar tudo assim que cuidar-mos de John. -Falo enfim, depositando meu amigo com cautela em sua antiga cama.
221B da Baker Street permanecia intacto, exatamente da forma que lhe deixei à dois anos atrás. Senhora Hudson assim que me viu, teve uma exagerada crise de pânico, mas não demorou muito para me abraçar desajeitadamente, agradecendo a Deus pelo milagre. Era engraçado, por assim dizer, mas admito ficar aliviado por ver a alegria no rosto da Senhoria.
Contudo minha preocupação real, estava agora deitado em uma cama. John não esboçou qualquer melhora de seu desmaio desde que saímos da ponte de Waterloo, claramente meu amigo estava em choque, e não lhe culpava por isso.
Peço para Senhora Hudson preparar um chá, pois era disso que John iria precisar assim que acordasse. A mulher saí a passos agitados, falando aos quatro ventos o quão imbecil eu era por ter mentido, e o quão feliz estava com meu retorno do mundo dos mortos, algo muito contraditório por assim dizer.Me sento em uma cadeira ao lado da cama de John, e observo seu rosto. Por mais ruim que fosse o fato de ele estar desacordado, era de longe a melhor coisa que eu via à dois anos... Aquele rosto tão familiar para mim. Suas linhas de expressão mais acentuadas, os cabelos um pouco mais grisalhos do que o normal, contudo, permanecia o mesmo John Watson. O mesmo perfume, os mesmo trejeitos, o mesmo calor... Contenho um impulso de lhe tocar, queria pegar sua mão nas minhas, sentir nossa aproximidade.
Mas não poderia fazer isso... Não naquele momento.Não tardou para que John recobrasse os sentidos, muito aéreo e perdido. Lhe vejo se mexer na cama, e sentar de um pulo.
-Sherlock! -Ele fala alto, como se estivesse em um pesadelo, o que não duvidaria.
-John, fique calmo, estou aqui! -Digo levantando da cadeira e entrando em seu campo de visão.
-Isso é impossível... Impossível! -Ele diz desnorteado. Percebo seu desespero, era claro que John não conpreenderia de início.
-Não é impossível, John, estou aqui... Pegue em minha mão. -Digo me aproximando de sua cama e oferecendo minha mão à ele.
John parecia perdido, entre estupefato, chocado e emocionado. Seu rosto se contraia em confusão e desespero, aquilo era um bom sinal, significava que meu amigo iria sim, entender meus motivos. Com certa incerteza, John levanta sua mão, e toca a minha, e como uma corrente elétrica com voltagem suficiente para iluminar uma cidade, sinto minha pele se arrepiar. Ao que indicava, meu companheiro também foi capaz de sentir o choque de nosso toque, e com uma velocidade tremenda, John recua sua mão e levanta da cama de um salto.
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Until you come back (Johnlock)
FanficPara John Watson, a morte de Sherlock Holmes era o martírio de sua vida. Nunca imaginou se ver refém de um sentimento tão avassalador e destrutivo, contudo precisava seguir sua vida, mas como poderia? Se a razão de sua existência havia pulado do alt...