𝗣𝗢𝗥 𝗨𝗠 𝗦𝗘𝗚𝗨𝗡𝗗𝗢

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Harry sabe que Jeff está falando com ele, em algum lugar ele está ciente de seus lábios se movendo, mas ele não consegue entender uma única palavra

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Harry sabe que Jeff está falando com ele, em algum lugar ele está ciente de seus lábios se movendo, mas ele não consegue entender uma única palavra. É como se alguém tivesse pressionado a câmera lenta e a névoa em sua cabeça estivesse tornando impossível compreender o que está acontecendo como se ele estivesse prestes a desmaiar.

Harry se concentra na única coisa que ele pode fazer no momento, inspire e expire, ele registra que está se movendo, sendo empurrado para frente por uma mão em suas costas. Sempre correndo se ele pudesse apenas ter um pouco de paz, apenas por um segundo, para recuperar o fôlego.

De repente, os ruídos de resmungos chegam a latejar em seus ouvidos e ele sente o pânico apertar sua garganta ao sentir as paredes se fechando sobre ele. A mão que empurra suas costas não estão mais sozinha, há mãos em todos os lugares o agarrando ele nota sua camisa sendo puxada. Ele fecha os olhos, esperando que tudo vá embora é demais, certo, é demais para lidar.

Se ao menos ele pudesse ser normal por um segundo talvez entediado demais ou voltando do trabalho, em silêncio, só por um segundo.

Ele se sente tonto por não conseguir se concentrar em nada alguém o puxa com força, mas ele não consegue sentir a dor. Alguém poderia simplesmente tirá-lo de lá?

Assim que ele começa a acreditar que ficará preso ali para sempre uma mão familiar enlaça seus dedos com os seus, puxando-o para frente, para longe das mãos que o agarram e dos gritos latejantes Harry a segura desesperadamente, como uma salvação.

De repente ele está dentro do carro, os gritos finalmente silenciados e ele respira profundamente. Ele cai para trás contra o assento e deixa seu corpo descansar por um segundo a mão ainda agarrada com força na sua. Muito em breve ele está sendo puxado para fora do carro novamente, mas a sensação claustrofóbica se foi agora. O pânico diminuiu, mas ele ainda se sente confuso a mão que o conduz ao que só pode ser segurança, tem um efeito calmante sobre ele.

Ele precisa deitar, dormir, desligar-se.

Sem ser capaz de dizer a ninguém como ele chegou aqui ou onde está, Harry está finalmente sozinho em uma sala de estar familiar, parado na frente de um sofá. Quando ele se senta nele, ele sente seus membros virarem uma massa, quase derretendo através das almofadas macias. Cada osso de seu corpo está pesado ele fecha os olhos e respira.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐘 𝐒𝐓𝐘𝐋𝐄𝐒!Onde histórias criam vida. Descubra agora