CHAOS IN PARIS • jjk + pjm

[8] apex pour deux

a história faz sentido
isso li num livro antigo
que de tão ambíguo
faz tempo se foi na mão dalgum amigo
logo chegamos à conclusão
tudo não passou de um somenos
e voltaremos
à costumeira confusão

de ilusão em ilusão
até a desilusão
é um passo sem solução
um abraço
um abismo
um
soluço
adeus a tudo que é bom
quem parece são não é
e os que não parecem são
matar, a forma mais alta de amar,

matar em nós a vontade de matar,
voltar a matar a vontade,
matar, sempre, matar,
mesmo que, para isso,
seja preciso todo o nosso amar
(Paulo Leminski)

🌙

De novo, as mãos de Jimin passaram sobre minhas nádegas e parou sobre as gordurinhas da minha barriga, os dedos dele desceram e o garoto passou o indicador ao redor da minha entrada, logo depositou um beijo na nádega direita o que me fez arrepiar e as pernas fraquejarem um pouco sobre o colchão. A mão dele segurou firme o meu pau e os dedos finos me estimularam enquanto ainda recebia beijos até mais próximo da minha entrada o que era totalmente torturante.

Minha respiração era pesada e provavelmente eu estou babando no lençol do garoto, agora já não tocava mais música alguma, e a única coisa que dava para ouvir era o som do contato do meu pré-gozo com os dedos do garoto que se moviam para cima e para baixo, acabei por mordiscar meu lábio inferior com força e fechei mais ainda os olhos enquanto me esforçava para me manter de quatro, posição pedida pelo mesmo, mas era quase impossível porque meu corpo insistia em deitar.

O hálito quente chegou até a minha entrada e ao sentir a língua macia do garoto, não tive como aguentar, acabei relaxando um pouco mais minhas pernas no colchão, o que não foi um bom resultado, já que acabei recebendo um castigo e como punição, ele apertou meu pau um pouquinho o que me fez gemer baixinho e manhoso contra o colchão, mas logo, voltei a erguer as pernas como estavam antes. Eu tenho certeza que ele está sorrindo neste exato momento.

— Chérie, tu es délicieuse. — Ele se afastou e foi o suficiente para me fazer reclamar mentalmente.

O sotaque francês do garoto ecoou pelo quarto silencioso e as minhas pernas tremeceram porque eu entendi perfeitamente o que ele quis dizer com a porra daquele comentário.

— Eu quero fazer uma brincadeira com você, se eu te machucar, por favor, me diga.

Ele voltou a dizer, após se afastar, se levantou e eu choraminguei porque eu quero o Jimin logo dentro de mim, não ele longe, porém, sem dizer qualquer palavra, concordei com a cabeça porque eu sei que ele gosta de ter o meu consenso. Foi quando eu senti o couro gelado do meu cinto percorrendo pela minha nádega esquerda e indo até a direita, o contato se perdeu e eu senti de novo, bem de leve como pequenas batidinhas. O couro se afastou e eu senti a ardência, porém, o que me deu mais tesão foi o som do couro estralando sobre uma das minhas nádegas.

Meus pequenos dedos apertaram o lençol e logo veio mais dois encontros do couro com minha pele, esfreguei o rosto no lençol e me esforcei um pouco para poder virar o mesmo do lado, meus olhos se encontraram com o de Jimin, ele deu um sorriso totalmente inocente e fofo pra caralho. Eu juro. Agora, a mão livre do garoto percorreu até onde o cinto encostou e o mesmo fez um pequeno carinho, seu corpo se aproximou do meu, já que agora ele ficava ao meu lado enquanto minha bunda ficava empinada para cima, o hálito quente se encostou em meu ouvido.

— Bon garçon. (Bom garoto)

Ergui os olhos lacrimejados até ele que fez um pequeno carinho no meu rosto, o garoto fez um gesto para que eu me erguesse um pouco e assim que eu fiz, colou os lábios no meu. O beijo foi devorador e dava para sentir a ansiedade do Jimin o que me deixava cada vez mais eufórico para o que poderíamos fazer. Eu queria muito levar a mão até meu pau para me satisfazer apenas um pouquinho, mas sei que isso seria um pedido de mais cintadas. Ele se afastou e eu murmurei um palavrão baixinho porque ele estava cada vez mais sexy, voltei para a posição desejada e o garoto se levantou deixando seu corpo atrás do meu, respirei pesado sobre o lençol, até quando senti devagar quando o alaranjado esfregou a glande sobre a minha entrada, eu não pude ver a cena mas a sensação foi devastadora.