𝐙𝐄𝐑𝐎 ━━ acho que todos nós podemos decidir o que o bom e o mal e o certo e o errado significam para nós, não o que nos dizem para aceitar.
Tudo pode dar errado quando se tenta impedir o fim dos tempos da pior maneira, com desastre e caos surgind...
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CAPÍTULO ONZE UMA FAMÍLIA DISFUNCIONAL
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SOBRE UMA PONTE QUALQUER, sentada cantarolava uma canção que escutaria ao rádio pela manhã. Balançava suas pernas e comeria salgadinhos gordurosos lambendo as pontas dos dedos que ficavam avermelhadas pelo tempero. Com um pano a outra mão, limpava o sangue em seu pescoço e em seu rosto, esfregava o tanto que poderia para pelo menos se livrar de resquícios sem que os outros passassem por si lhe franzindo a testa ou ligassem para a polícia.
Nia Jittatad não estava preocupada, se tinha algo pendente já havia terminado, e agora sua única conversa era com Reginald para conseguir ter tudo de volta como era antes ━ ou pelo menos tentar. Ao ver aquela ponte, ela bem pensaria que podia representar a cena de Deadpool e mesmo que não tivesse um celular para fazer fotos iguais, ela se imaginava como no filme.
━ Seria bem legal se eu tivesse um Spider-Man. ━ Murmurou sozinha levando um salgadinho a boca. ━ Ia ser o perfeito Spideypool, mas não tanto quanto ir na primeira estreia do Star Wars... Talvez eu deva.
Antes de sair da ponte observando os carros que passava por trás de si, uma mão lhe tocou ao ombro. Nia Jittatad, disfarçando, sorriu ao ver um homem com roupas bem vestidas e um carro bem valioso estacionado próximo de onde estavam. Um cartão foi lhe entregue, Nia o pegou com medo de saber o que era, assentiu e nada disse, apenas o viu se retirar.
