Pai por engano

Jantares e Encontros

— Kiba seu filho da puta me ajuda, nem tô implorando. — caminhei atrás daquele idiota pela lanchonete inteira enquanto ele limpava algumas mesas, ou fingia limpar só para me ignorar.

— Você me fez perder vários clientes com esse bebê Sasuke. Não venha com essas ideias malucas pra cima de mim. — ele bufou olhando feio para Boruto que estava amarrado na minha cintura.

O moleque que babava chupando um pirulito virou a cara não dando moral para aquele babaca. Ele estava aprendendo a virar debochando igual a mim.

— Já esqueceu o tanto que te ajudei nessa merda? Custa me dar uma mãozinha?

— O problemas está aí Sasuke, eu te dou a mão e você quer a coxa, a costela, o fígado. — retrucou irritado.

Mas que absurdo, eu não sou tão folgado assim.

— Eu sou quero jantar com a minha futura esposa. Ajuda aí vai.

— Tudo bem, só porque não aguento seus choros. — Kiba bufou finalmente me olhando.

— Ótima escolha, se você não aceitasse eu iria atear fogo nesse lugar.

— Você não é tão doido assim.

— Paga pra ver. — retruquei o vendo me olhar com receio.

— Tudo bem, eu empresto minha lanchonete essa noite, mas quero ela inteira amanhã. — suspirou desanimado.

— Mas você irá jantar conosco.

— Não é um encontro?

— Sim e você será o garçom e a baba do Boruto. — sorri apontando para o bebê no meu colo vendo Kiba me olhar com incredualidade.

— Nem morto.

— Você vai fazer vivo mesmo, porque se não eu mando a fiscalização vir dar uma olhadinha na sua cozinha e acho que eles não vão gostar nadinha dos ratos que tem lá. — respondi tranquilamente apontando o polegar para a cozinha atrás de mim.

Porco e sem higiêni, era o que definia Kiba. Ele dormia com os ratos e comia com as baratas. E infelizmente era a única opção que eu tinha.

— Seu filho da puta. — me olhou furioso.

— Fecha a boca pra falar da minha mãezinha. Temos um acordo amigo?

— Claro amigo. — rangeu os dentes me fuzilado com os olhos.

— Sabia que poderia contar com você. — lhe dei um abraço dando tapinhas em seu ombro.

Quando me afastei kiba olhava com nojo o pirulito babado que Boruto havia deixado na sua camisa, o garoto até batia palmas animado olhando sua bela arte.

— Bebê feio. — Kiba olhou com raiva para meu filho postiço.

— Não fala do meu bebê, só eu posso chamar ele de feio. — apontei o dedo na sua cara o olhando seriamente.

— Dá o fora daqui Sasuke.

— Babaca. — fomos embora e Boruto deu língua para kiba me enchendo de orgulho. — Esse é meu garoto.

(...)

— Vai dar tudo certo. São só quarenta minutos de atraso. — comentei para Boruto enquanto esperávamos Sakura no corredor.

Ele me olhou entediado e eu baguncei seu topete arrancando um resmungo do menino.

— Ela não me deixaria plantado no nosso primeiro encontro. — disse certo querendo acreditar nas minhas próprias palavras.