𝗣𝗥𝗔𝗡𝗞𝗦 ッ- 𝘀𝗶𝗿𝗶𝘂𝘀 𝗯𝗹𝗮𝗰𝗸

09

𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗡𝗜𝗡𝗘.
𝖼𝗁𝗋𝗂𝗌𝗍𝗆𝖺𝗌.

O dia de voltar para a casa por conta do natal havia chegado. Helena e Sirius não conversaram mais depois daquilo. E em relação a Evan, Youth estava o evitando em todos os lugares e momentos, não suportava ver a cara de um idiota que droga meninas para poder fazer outras coisas, sem o consentimento.

Pegaram o trem e Helena sentou junto de Taylor, que passaria o natal com ela também, já que seus pais são amigos e sempre fazem as festas juntos. As duas dormiram a viagem inteira e quando chegou a hora de desembarcar, Lupin entrou no vagão para as acordar. Lupin deu um beijo em Taylor de despedida e tentou explicar as coisas para Helena, mas ela não queria ouvir mais nenhuma palavra da boca deles.

Quando as jovens saíram do trem já avistaram seus pais e correram para os abraçar. Entraram no carro voador e foram direto para a casa dos Youth.

O natal era a época preferida da loira, mas esse ano era diferente. Não tinha a mesma magia do que sempre teve. Ela estava completamente para baixo e não sabia se esqueceria daquilo tão cedo.

As jovens vestiram suas roupas para o feriado e desceram rapidamente para o jantar natalino.

— Nos contem, como foi o período escolar de vocês? — mãe de Taylor pergunta e quando as meninas iriam responder a campainha tocou, a loira se levantou para atender, sem nenhum ânimo, devia ser sua tia chata que aparece todos os anos falando sobre seu crescimento acelerado.

Para sua infelicidade, era Evan, não sabia como encontrara o endereço de sua casa, nem como avisou estar indo para passar o feriado lá. A menina quase o expulsou mas sua mãe viu que o rapaz estava na porta e ordenou a entrar.

— Evan! Quanto tempo! O que está fazendo aqui? — o menino da um abraço na mãe dela. — Seja muito bem vindo, novamente! Helena não tinha me contado que estava tudo certo de novo com vocês.

— Por que eu não está. — Helena fala.

— Como é? — Evan pergunta e todos na mesa ficam quietos.

— Foi isso que escutou. Não estamos namorando! — a menina eleva a voz, mas não chega a gritar.

— Ai, essa Helena é complicada. — o menino da um sorriso para os parentes. — É por que eu não fiz o pedido oficial ainda né? — se ajoelha para fazer mas Youth impede.

— Não! Eu não estou namorando você, pelo simples fato que você me drogou na festa achando que faria algo comigo. — agora ela grita.

— Querida... — a mãe tenta a acalmar mas isso só piora a situação.

— Não! Chega! Você vai dar razão para um menino que tentou tirar a virgindade de sua filha seu o consentimento dela? — estava totalmente alterada. — Eu não suporto esse menino, nunca suportei e nunca vou suportar.

— Olha, Sra. Youth... ela está assim por conta de outro menino. — ele faz uma pausa. — Ela está assim por conta de Sirius Black. — todos se espantam.

— Filha? O traidor de sangue? Me diga que ele está brincando. — seu pai fala.

— Não chamem ele disso. Ele, pelo menos, tem senso de humor. Algo que nenhum de vocês tem. E não se preocupe querido. Não estou com ele. — da um sorriso debochado para Evan. — Queria estar com ele nesse exato momento, mas as coisas nunca dão certo para mim.

A mãe de Taylor se levanta e diz que a menina estava pirando por gostar daquele menino.

— Eu também tenho um anúncio para dar. — Taylor bate na mesa e se levanta. — Estou namorando o Lupin, Remus Lupin. — outro suspiro de indignação vem na mesa. — E ninguém vai nos impedir de ficar com eles.

— Eu não consigo aceitar isso! — a Sra. Stacy grita. — Você está de castigo, Taylor. Se eu souber que você está falando com aquele menino ainda, não vai mais voltar para Hogwarts.

— Você também está de castigo, Helena. Vão para o seu quarto. Não quero mais escutar nenhum "piu" de vocês. — a mãe de Youth fala.

"piu" Foi a última palavra que Taylor e Helena falaram, isso fez com que as mães ficassem mais bravas ainda, foram direto para o quarto onde ficaram trancadas pelo resto da noite.

Helena não conseguia parar de chorar, tudo estava dando errado na sua vida. Ela já não tinha como negar que gostava de Sirius, ele tinha o jeito que fazia com que se sentisse única, mas tudo isso não passou de uma armadilha.