As pirâmides

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Os túmulos dos faraós antigos sempre foram estruturas bem elaboradas, desde mesmo o início da I dinastia egípcia (em 2920 até 2770 a.C. para os trouxas). Uma pirâmide vinha a ser formada por câmaras funerárias subterrâneas, todas sobrepostas por grandes construções retangulares, as quais por sua vez eram baixas em proporção aos seus comprimentos, detendo um telhado convexo. Tais construções atualmente são conhecidas pelo nome de mastabas.

No início da Sociedade Egípcia e nas construções das primeiras pirâmides, as mesmas vinham a apresentar profundos recessos em todas as suas laterais, algo que muitos historiadores vem a atribuir a uma vontade de imitar as fachadas dos palácios daquela época. No entanto, com o passar das dinastias, os recessos foram reduzidos a dois que eram colocados apenas nas extremidades ao Norte e ao Sul do lado leste da pirâmide, os quais serviam como falsas portas, sendo que um deles se abria para a capela onde ocorria a prática do culto funerário.

Nas partes subterrâneas de tais tumbas, muitas câmeras dedicadas aos deuses funerários de menor importância sempre podem ser encontradas, sendo que pedras eram usadas de maneira limitada para revestir a câmara funerária, assim como para umbrais de portais, deixando portas corrediças bloqueando as passagens.

A pedra servia apenas para dar maior segurança a câmara funerária, a qual não deveria ser selada já que por acreditarem na volta a vida, os mortos enterrados lá dentro não poderiam ser de tudo fechados.

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