Capítulo 32 - A Bonança...

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Amar quer dizer que nos importamos mais com a felicidade da outra pessoa do que com a nossa própria. Não importa o quão dolorosas sejam as escolhas que tivermos que enfrentar. Amar é doar-nos mutuamente, contudo é preciso doar o direito de receber amor. Amar é fazer todos os dias o dia para declarar o nosso amor. Esquecer, definitivamente, todas as dúvidas e todos os conflitos, para poder fazer hoje e todos os dias o dia do amor. Amar é olhar para quem amamos e dizer com palavras, com os olhos e com o coração: "Eu te amo". 

Voltámos para perto da família do Diogo e ninguém nos disse nada, porém percebo um olhar diferente na cara do Sr

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Voltámos para perto da família do Diogo e ninguém nos disse nada, porém percebo um olhar diferente na cara do Sr. Rui, não era de raiva, era talvez desconfiado, como se o Diogo tivesse feito alguma coisa e que ele não gostou.

Assim que percebe o olhar que o pai lhe dá ele afasta-se de mim, o "meu amor". É tão bom chama-lo de "Meu Amor", mesmo que o tenhamos que esconder do mundo inteiro, ainda assim é maravilhoso ter alguém como ele ao meu lado.

Tudo o que lhe disse é verdade, eu nunca senti nada do que estou a sentir com o Richi, acho mesmo que nunca o amei, o que senti pelo meu Ex nada tem a ver com o que sinto pelo Diogo. Hoje penso, ou melhor tenho a certeza, que Amor, só agora estou a sentir.

Amor, aquele sentimento que nos enche, que nos faz sentir aquelas borboletas na barriga, que nos faz flutuar apenas por um olhar, um carinho, um toque; que nos faz fazer loucuras, que nos faz "matar" pela pessoa que amamos, esse sentimento eu só senti no dia em que conheci o Diogo, ou no dia em que senti os seus lábios. Por isso resolvo dizer alguma coisa, pois a última coisa que quero é arranjar problemas para o Diogo.

- Desculpem, precisei de ir à casa de banho e como não tinha ideia de onde era pedi ao Diogo que me levasse.

- Tudo bem, estávamos preocupados, demoraram um pouco não?- diz o pai do Diogo com um olhar de dúvida.

- É que isto aqui é tão bonito que pedi ao Diogo que me mostrasse mais. Desculpem não queria preocupar ninguém.

- Tudo bem, eles voltaram sãos e salvos e sem nenhum ferimento grave, por isso vamos continuar este piquenique que na verdade se transformou num almoço de noivado.- disse a Dona Dulce abraçando o Sr. Rui.

E assim se passou o dia, numa animação pegada: os pais do "meu amor", O Sr. Alexandre e a Dona Teresa, o Dr. Martim e a Mara passaram o resto do dia organizando tudo o que tinha a ver com o casamento: o jantar de noivado, onde seria o casamento, como seria a decoração, entre outros pormenores.

O Diogo falava com o André, mas sempre com um olhar em mim que me enlouquecia; o Tiago, o Tomás e a Rute andavam os três numa luta de Titãs. Enquanto o Tiago chateava a Rute, o Tomás tentava protege-la dos ataques do irmão. Aliás acho que o Tomás gosta da Rute, e que o Tiago gosta de a picar. A Rute bem não sei bem o que ela sente, mas vou descobrir.

Eu aproveitei fui com a Mia até ao parque infantil que era bem perto do local onde estávamos. De vez em quando o meu olhar cruzava-se com o do Diogo, tentávamos disfarçar ao máximo, porém era tão difícil, a minha vontade era voar para os seus braços, beijá-lo e nunca mais o largar.

Caminho Incerto (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora