Capitulo 2

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     Dias se passaram, Connor esperava ansiosamente pela detetive todas as noites. Mas havia dias que ela não aparecia, mas ele preferia pensar que ela havia vindo ao clube e ele não estava disponível. Enquanto isso, ele tinha que agradar outros clientes, não era a mesma coisa com as outras pessoas. No Éden Club as pessoas podem mostrar seu lado secreto e nem sempre isso é algo bom.
      Connor se sentia como um objeto, apenas para dar prazer as pessoas. Cada um era diferente, mas a maneira que o tratavam eram bem parecidos, nada mais do que sexo e drogas. E quando eles ficavam agressivos e intensos, para a sorte do androide não foi nada que não pudesse ser concertado mas nem todos os andróides tem a mesma sorte.
      Os modelos RK800 que Connor pertence, chegou ao Éden Club após um incidente com um cliente que foi assassinado por uma Traci divergente, pelo o que Renee contou a Connor, a polícia continua atrás dela mas sem sucesso. Até o momento nenhum incidente ocorreu no Éden.
    O andróide estava de volta a sua cabine, quando viu se aproximar a jovem detetive, as batidas em seu peito começaram a acelerar e o aviso de "Instabilidade de Software" começou a aparecer novamente.

    - Desculpa por não aparecer esses dias.

    - Muito ocupada com o trabalho? - Perguntou Connor a Renee, observando suas feições, parecia exausta e estressada.

   - Você não faz ideia, não sei mais o que é dormir. Senti falta da sua companhia - Renee e Connor estavam deitados na cama, encarando um ao outro.

  - Eu também senti, você não aparece há dias.

    Renee ficou acariciando o rosto do andróide a sua frente, observando cada detalhe de seu rosto, sem perceber, ela caiu no sono. Connor passou longos minutos a encarando, mexendo em seus cabelos, acariciando levemente seu rosto até os braços. Connor não queria acorda-la, mas seu tempo de aluguel estava acabando.

   - Você vai ficar mais tempo essa noite?

   - Vou, para compensar minha ausência.

    Connor ficou feliz em passar mais tempo com Renee, a mesma também sentia o mesmo, mas mau sabia o andróide que está seria sua última noite juntos e ela queria que fosse especial.

    - Que tal um pouco de diversão agora?

   - Tem certeza? Você parece muito cansada, podemos deixar para a próxima.

   - Tenho certeza, eu quero você agora!

    Aquilo o fez mudar completamente, seu lado selvagem despertou, Connor não perdeu tempo em ajudar Renee a remover sua roupa. Posicionada na cama, a jovem recebia as carícias de Connor pelo seu corpo, indo em direção a sua entrada, penetrando-a com seus dedos com leves movimentos de vai e vem,
acelerando o ritmo para estimula-la, seus gemidos ecoavam pelo quarto, para Connor era como se fosse uma sinfonia. Removendo seus dedos da mulher antes que atingisse seu clímax, a expressão em seu rosto era de frustração mas Connor a retribuiu com um sorriso malandro, provocando-a.

   - Pare de me provocar e ande logo!

   - Gosto de ter ver desesperada por mim - Provocou o andróide.

    Sem perder mais tempo, Connor a penetrou com seu membro, os dois soltaram gemidos suaves, se movimentando e acelerando seus movimentos, chegando as partes mais fundas de seu interior atingindo a área mais prazerosa. As mãos de Connor percorriam os seios da moça, enquanto ele mordiscava seu pescoço, Renee se agarrava no andróide como se sua vida dependesse dele, suas unhas marcando suas costas enquanto gemia em seu ouvido. Renee sentia o seu clímax se aproximando, começou a mexer seu quadril indo de encontro com os de Connor, enquanto o rapaz segura uma de suas mãos entrelaçando seus dedos e a outra segurava sua cintura com firmeza.

    - Con, eu vou...

    A jovem nem teve tempo de responder pois foi calada com um beijo intenso de Connor, que com a última estocada foi o ápice para ambos, sentindo como uma onda de choque de puro prazer. Sem fôlego e a sensação de estarem nas nuvens, Renee e Connor ficaram deitados encarando o teto.

   - Connor, preciso te contar uma coisa - Disse Renee olhando  fixamente para o teto.

   - Diga - Disse ele se virando para encara-la.

   - Essa será a nossa última noite juntos.

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