| Four.

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Abri lentamente meus olhos, sentindo o outro lado da cama, completamente vazio

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Abri lentamente meus olhos, sentindo o outro lado da cama, completamente vazio. Grace não estava ali e do nada, uma sensação ruim tomou conta de mim.

Peguei meu celular, para ver que horas eram e arregalei os olhos, vendo que faltavam apenas trinta minutos para os treinos começaram. Além disso, havia uma mensagem da Grace, enviada às onze e quarenta da noite.

"Segunda gaveta da escravinha branca."

Seja lá o que for que ela estava aprontando, eu não tinha tempo para ver o que estava na escravinha, então apressei-me para chegar ao estádio, pois eu não queria uma bronca de Zidane a esta altura do campeonato, onde tudo estava começando a se encaixar na minha vida.

Durante o tragecto, tentei ligar para ela, na esperança de saber o que tinha ali e saber como ela estava, mas só dava na caixa postal e, novamente aquela sensação ruim tomou conta de mim.

Alguma coisa estava acontecendo. Eu sentia.

O treino foi tranquilo, pelo menos nas minhas jogadas, porque minha cabeça estava em outro lugar. Saindo do estádio, tentei ligar para Grace ou saber noticias delas, mas não obtive nada.

Posso dizer que, passei as últimas treze horas assim, até receber uma ligação de um número desconhecido, enquanto saia da casa de Pilar Rubio, após deixar as crianças lá.

Eu e Pilar, temos uma relação muito boa, mesmo depois da nossa separação. Nunca chegamos a nos casar, mas vivemos juntos por muito tempo e por conta das crianças, mantemos uma relação estável.

— Alô? — digo após atender, e adentro no Audi r8, aconchegando-me no acento.

— Sérgio? — uma voz não muito desconhecida por mim, sooa do outro lado da linha.

— Sim, sou eu. — respondo relutante.

— Uh, finalmente. — a mulher da um suspirro pesado, do outro lado da linha. — Oi, aqui é a Sharon Alexie. Você não sabe o quanto foi difícil de encontrar seu número.

Era para ela mesma ter rido de suas palavras, mas não o fez. A mulher parecia, apreensiva.

— Oi, Sharon. Algum problema? — pergunto estranhando sua ligação.

— Sim, um problema muito grande e se chama, Grace. Você precisa vir agora, para o hospital. Deixe tudo que está fazendo e vem logo.

Eu sabia que alguma coisa estava acontecendo. Mas agora, hospital? Grace? Isso nunca se passou pela minha cabeça.

Sem mais delongas, acelerei o carro e dirigi, seguindo o caminho que o GPS dava-me, sentindo meu estômago revirar e meu rosto queimar, sentindo que a qualquer momento as lágrimas fossem cair, ao pensar que o pior estava acontecendo.

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⏰ Última atualização: Nov 25, 2020 ⏰

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𝗖𝗼𝗻 𝗖𝗮𝗿𝗶𝗻̃𝗼, 𝗚𝗿𝗮𝗰𝗲. ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora