Charlotte

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Vou o mais rápido possível e faltando ainda uns 6 minutos eu finamente chego naquela fábrica abandonada, e põe abandonada nisso. A entrada estava completamente cheia de teias de aranhas, e o interior estava muito escuro, não conseguia ver praticamente nada.
Comecei a entrar no lugar, tinha várias máquinas que estavam funcionando e fazendo um barulho alto, também tinha um cheiro extremamente amargo e forte.
Tentando fazer o mínimo de silêncio possível começo a tentar procurar por algum sinal do Henry.

Conforme eu entrava mais e mais naquela fábrica, o lugar começava a escurecer até eu não conseguir enxergar quase nada, liguei a lanterna do meu celular e continuei a procura. Comecei a ouvir passos, leves e curtos atrás de mim, andei mais rápido mas aqueles passos ainda me acompanhavam, então comecei a correr, e os passos correram também, comecei a ouvir algumas risadas. Aquilo estava me deixando em pânico, comecei a correr mais rápido e mais rápido, mais alguém ainda estava me seguindo, virava e dava voltas em várias máquinas para tentar despistar quem quer que estivesse atrás de mim, mais aquilo ainda estava na minha cola.
Até que tentei me virar para ver quem era, mais eu tropecei no que parecia ser um cano. Me levantei o mais rápido possível, tentei continuar correndo mais meu joelho estava muito dolorido, os passos também se acalmaram ficando mais devagar. Mas eu não parei, continei andando o mais rápido possível, até que escutei algo a mais que os passos, eram barulhos de correntes. Eles estavam vindo de alguma sala mais a frente, comecei a ir até ela, e aqueles passos pararam, quem quer que fosse decidiu parar de me seguir e isso sem dúvida me deixou mais calma.

Andei até a sala e os barulhos aumentaram, ao chegar havia uma porta de ferro, ela não estava trancada então calmamente eu a abri. E então a minha frente eu o vi, Henry estava lá vestido de Kid Danger mais estava sem a máscara, ele estava com correntes o prendendo.

- Henry... - Digo animada, e começo a ir na direção dele para tentar ajuda-lo.

Meu joelho estava extremamente dolorido, mais a dor parecia ter ficado menor quando eu o vi.

- Char... - Henry me olhava incrédulo.

Avancei para tentar ajudar a soltá-lo, uma de suas mãos ja estava livre então foi mais fácil.

- O que você faz aqui? - ele me perguntou, e depois percebeu o machucado gigante no meu joelho.- E o que aconteceu?

- Isso não importa agora, tenho que tirar você daqui.

Após alguns poucos segundos eu consegui soltar a mão dele, então o ajudei a levantar.

- Nós precisamos sair daqui antes que ele apareça... - ele dizia preocupado.

Então a porta se fechou. Henry corre em direção a ela, tentava abri-la mais estava trancada.

- Droga... Agora vai ser impossível sair daqui.

- O que está acontecendo? Quem trancou a gente aqui? - digo enquanto me aproximo mancando até ele.

- Cuidado... - ele vem até minha direção e me segura me ajudando a andar, até perto de uma das paredes. - Vou tentar explicar da forma mais rápida possível... Tem meio que um anão estranho que quer tentar acabar com o amor em Swellview...

- E como ele vai fazer isso?

- É oque eu quero descobrir...

Então começamos a escutar alguns barulhos, e atrás de uma das paredes apareceu uma janela bem pequena, mais dela era possível ver a silhueta do anão. E então ele começou a falar, sua voz era fina e assustadora, também era muito alta quase como se tivesse altos falantes por toda a sala.

- Finalmente... Meu plano irá funcionar, eu irei fazer toda Swellview se tornar uma cidade cheia de ódio! E só preciso de um pouco de sangue, sangue de almas gêmeas. E isso...- Ele colocou seus olhos grandes e estranhos na janela, eles brilhavam de uma forma muito assustadora.- eu tenho aqui...

Então ele começou a rir, e no meio da sala uma parte do chão se abriu, as paredes começaram a se mover nos empurrando para frente. Se não conseguíssemos escapar, iríamos parar dentro daquele buraco.

Chenry : Salvando O AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora