Naquele exato momento milhares de pensamentos passaram pela minha cabeça, mas eu não conseguia raciocinar era como se eu estivesse paralisado.
Mais ao sentir a parede se aproximando, a adrenalina me fez voltar a ativa.
Tinha poucos minutos para elaborar um plano, e eu não era bom nisso, a porta era a unica saída, e ela ainda estava lá. Aquela era a única parede que não se movia, Charlotte também pareceu perceber. Segurei ela e juntos fomos até aquele canto da sala, tentei diversas vezes puxar a porta, o único jeito de conseguir abri-la era quebrando, porém ela era de ferro, o esforço seria triplicado e ainda assim não acredito que funcionaria.
Tentei olhar oque tinha no buraco, ele era muito escuro então não dava pra saber oque tinha no final (se é que tinha um final). Me aproximei para mais perto da Charlotte.- Alguma ideia?
Ela me encarou e depois começou a olhar em nossa volta, tentando procurar algo.
Então as paredes começaram a chegar mais perto, e a parede da porta começou a se mover. Agora não tinha saída, em questão de segundos seríamos jogados naquele buraco. Olhei para Char, e antes de sermos empurrados buraco adentro, segurei sua mão o mais firme que podia. E lá fomos nós.
Parecia não ter fim, conforme caíamos começávamos a nos separar. E então o lugar virou um túnel, estávamos escorregando para baixo, e cada um foi para um canto.
Senti um impacto gigante ao tocar o chão, tentava olhar a minha volta mais estava totalmente escuro, tentei andar mais tinha algumas paredes ao meu redor.
- Henry? - Charlotte me chamava, sua voz estava fraca.
Antes que eu pudesse respondê-la, a luz se acendeu, veio um clarão extremamente forte. E então eu pude ver, eu estava em uma espécie de caixa de vidro, tinha tubos nela que se ligavam a um tipo de máquina. Charlotte também estava em uma idêntica, mais ela estava caída encostada num canto.
- Foi incrível não foi? - o anão dizia enquanto se aproximava da máquina.- Me desculpem mais eu amo coisas complexas e sem sentido, o escorregador foi a ideia mais divertida que tive para trazê-los para cá.
- Você chama aquilo de diversão? - Perguntei indignado.
Foi um erro, ele olhou para mim com seus enormes olhos e abriu um sorriso diabólico.
- Você não achou divertido? Então aposto que não vai gostar nenhum pouco disso. - então ele começou a rir, sua risada era assustadora.
Ele se aproximou da máquina e acionou uma alavanca.
- Eu preciso que vocês durmam por um longo período de tempo... Espero que não seja um encomodo...
Então dos tubos começaram a sair um gás, ele me deixava cada vez mais fraco, até tudo apagar.
Quando acordei novamente, estava preso em uma cadeira. Minhas mãos e pés estavam amarrados, e de meus braços saiam tubos. Charlotte estava da mesma forma, mais ainda não tinha acordado.
- Como eu imaginei... Foi bem mais fácil trazê-los enquanto dormem. Bem que a princesinha ali não seria um problema. - ele olhou para a Charlotte e depois me encarou.
- Por que você está fazendo isso?
- As vendas das minhas perfeitas bonecas caíram tanto ultimamente. Se todos se odiarem vão precisar comprá-las, e eu serei extremamente rico...
- Mais por quê as pessoas iriam comprar? Tipo se elas sentirem só ódio, o que vai fazer elas quererem sentir amor de novo?
- Porque não vai ser só o ódio que elas irão sentir... Também sentirão inveja, vão ter um exemplo de amor, então irão atrás para ter isso também.
Ele se aproximou de mim, e ajeitou os tubos em meu braço, oque doeu demais.
- Espero que você ainda fique vivo, só tente não se desesperar... Isso vai doer.
Ele ligou a máquina e dos tubos começou a sair um líquido vermelho, espera.... Era meu sangue! Eu comece a me desesperar, mais não conseguia me mover direito, aquilo era exatamente doloroso.
- Você sabe o quanto foi difícil achar alguma alma gêmea aqui? Mais quando eu vi os dois... A minha busca valeu a pena.
- Do... Do que você está falando? Eu e a Charlotte não temos nada a ver...
- Ora Henryzinho... Não precisa mentir, eu senti a química entre vocês de longe... O jeito que se olham é tipo "Tão romântico".
- Você é maluco.
- Exatamente... Maravilhosamente maluco.
Então a máquina parou, em dois potes diferentes estavam nosso sangue. A dor continuava, mais tinha diminuído.
- Perfeito... - Ele pegou o sangue e despejou em um outro e maior pote.- Agora é só misturar os dois e adicionar por último... O ingrediente secreto.
Então aquilo começou a borbulhar, e então ficou em um tom verde musgo. E aquilo também brilhava, tipo brilhava mesmo.
- Espero que não sintam minha falta... Tenho que terminar isso lá em cima.
Ele sorriu e foi até uma espécie de elevador.
Comecei a tentar me mover para soltar as cordas.
- Ele já foi? - Charlotte perguntava me encarando.
- Já sim... Mais você tava acordada esse tempo todo?
- Claro, eu precisava que ele não prestasse atenção em mim.
Ela se levantou e as cordas que a prendiam caíram ao chão. Então veio até mim. Tirou do bolso um canivete e começou a cortar minhas cordas.
- Você estava com isso o tempo todo?
- Sempre ando previnida.
Ela soltou as cordas e me ajudou a levantar.
- Você estava literalmente acordada esse tempo todo?
- Sim... E aquele anão é totalmente maluco. Tipo você e eu? - Ela começou a rir de leve enquanto íamos em direção ao elevador.
- É... Totalmente maluco. - eu dizia com a voz fraca, não sei o porquê mais aquilo me abalou de certa forma. - E agora? Vamos só lutar?
- Vamos? - ela olhou para a perna dela que ainda estava extremamente machucada.- Você luta e eu dou apoio moral. Bem, eu vou tentar planejar outra coisa, ele já te derrotou uma vez e...
- Espera, ele não me derrotou... Foi um ataque surpresa!
- Aham...
Então a porta do elevador se abriu, e la estávamos do outro lado da fábrica.
- Vai lá... Eu fico aqui e tento pedir ajuda.
Sorri pra ela, e corri a procura do anão.
Não foi difícil. Comecei a ouvir alguns barulhos de coisas quebrando, quando cheguei perto lá estava o capitão man lutando contra aquele anão, e em questão de segundos já tinha o derrotado, o que foi extremamente sem graça, nem consegui dar um murro nele.
- Henry aí está você. Não vai acreditar no que esse anãozinho disse sobre meu maravilhoso cabelo...
- É... Ele é extremamente doido... Mais tipo você já acabou com ele? Não deixou nada pra mim....
- Se quiser pode dar uns murros aí. - ele chutou o anão que estava desmaiado. - Ai cara, eu sou extremamente bom nisso.
Me aproximei e dei um chute de leve no anão, o que não fez diferença alguma.
- Bem... - Ray o pegou.- Tenho que apagar a memória dele e levá-lo para a prisão e depois terminar de abrir meu bonecos incríveis. - Ray joga para mim o tubo de chiclete que estava no bolso do anão. - E acho que isso é seu.
Enquanto ele ia embora, me destransformo.
Escuto passos atrás de mim, eu olho e era a Charlotte. Vou até ela, então juntos saíamos daquela fábrica.
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Chenry : Salvando O Amor
FanfictionUm novo vilão surge em Swellview, e isso pode acabar aproximando de certa forma Henry e Charlotte em sua missão de salvar o amor. Minha primeira vez escrevendo fanfic então ignorem se ficar ruim. A história se passa depois do episódio do sonho da C...