365 Days - Trilogia - 3 A Busca - Jikook

0.9

Ouvir aquelas palavras para jimin e jungkook foi como aqueles fogos as meia-noite do ano seguinte quando você sabe que aquele outro ano ruim ficou para trás, o peso que estava no coração de jimin diminuiu e tudo que ele queria era sair dali correndo e buscar seu filho.

— Ele não sabe que estamos indo certo? — confirmou yoongi.

— Não que eu saiba. — respondeu namjoon.

— Então podemos ir com um grupo pequeno de pessoas, meu filho não pode se machucar, a pessoa que está com ele vocês podem triturar, mas deixe im jaebum para mim eu quero ter o prazer de ouvir cada grito de dor dele, de ver as lágrimas nos seus olhos. — jimin estava mais intenso do que o normal, suas palavras assustaram até jungkook que não estava esperando por isso.

Todos foram se arrumar e em menos de trinta minutos estavam na estrada, o lugar não era tão longe, mas ainda sim difícil de chegar, Park chegou no legal parecia um grande estacionamento com uma pequena casa ele entrou com tudo, correndo pelo campo grande até chegar em frente à casa.

Não tinha som de bebê ou vozes de adultos parecia que não tinha ninguém, mas como já estava tarde poderiam estar dormindo. Com cuidado yoongi destrancou a porta com um grampo e entrou a casa realmente estava vazia, sem móveis ou nada que indicasse para onde eles teriam ido a única coisa presente ali naquele pequeno cômodo era o celular de jaebum com uma gravação pronta para ser ouvida.

Park não estava acreditando e jungkook não tinha nem reação com aquilo, ficou tão feliz que não conseguiu pensar nessa possibilidade e por algumas vezes ele se sentiu impotente e fraco.

— Eu fico feliz com o nível de inteligência de todos vocês por assim tenho certeza que nunca me encontrarão, ou melhor, nunca irão ver a criatura nojenta que o casalzinho fez, mas como muitos dizem, queima antes que se reproduza. — era jaebum falando e logo em seguida o som de bebê chorando, Park se encostou na primeira pilastra que viu com a mão na boca horrorizado, ele não estava aguentando nada e o som só parou quando soou o som da arma o que assustou jimin, mas depois percebeu que se tratava de jungkook que havia atirado no celular.

Jeon saiu de lá enquanto yoongi abraçou jimin, ele precisava ficar sozinho, na cabeça dos dois passava milhares de possibilidades de como estava o filho deles e a maioria era ruins. Toda essa procura, todo esse esforço, acreditando que finalmente estava a um passo a frente e, na verdade, estavam andando em círculos em momento algum passou pela cabeça deles desistir, mas em seu coração cada manhã que eles não sabiam do paradeiro de Kwan era uma tristeza diferente e uma lágrima solitária, mas muito pesada e dolorosa, Park chegava a pensar o porquê ele não teve a chance de ter uma vida de contos de fadas como nos livros ou filmes de comédia romântica.

O azulado estava em casa sozinho deitado na cama ainda com a mesma roupa sentindo seu mundo cinza quando seu telefone tocou, era jungkook. Fazia quase três horas que ele não aparecera, o coração de jimin chegou a disparar quando ouviu as seguintes palavras.

— Eu bati o carro…