Depressão | LOUD Thurzin • Finalizada

Capítulo 04.

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Depois de PH ter saído de meu quarto fiquei lá, pensando em como tudo está se passando como lixo.

Meus pais me abandonaram, eu ajudei meu irmão a se matar. Não posso ver meu irmão caçula, única pessoa que agora tenho é Arthur Ramos. Da pra ver em seus olhinhos o quanto ele se preocupa comigo, já o resto...

Eu choro agora, e sim, é uma lágrima mais dolorida que a outra. Eu deveria de ter morrido, isso definitivamente não é pra mim. As pessoas não gostam de mim... POR QUE? POR QUE COMIGO?

(THUR)

Deitado em minha cama no "abro, ou não abro live? " à exatamente 30 minutos. Confesso que meus pensamentos não estão bom para una live agora, à uma menina suicida em nossa casa. Ela é linda, fofa e quase sempre com vergonha. Ela ainda não é confortada com todos, nem comigo. Nunca havia visto uma menina tão linda quanto s/a.

Levanto de minha cama e vou até a cozinha beber água, passo novamente em frente a porta do quarto de s/a escutando certos soluços de lá.

Eu realmente ando sentindo uma grande preocupação com ela, é estranho pois nunca havia sentido isso com ninguém antes.

Descido bater de leve na porta pra ver se alguém respondia.

     — ENTRA!

     — Estava a chorar, Anjo?

     — Que? Não, você deve de ter se enganado! — ela tenta esconder sua tristeza, mais logo percebo e a olho preocupado.

     — Não minta pra mim s/n! Eu já falei que você pode confiar em mim, eu juro não contar a ninguém... — falo segurando suas mãos.

     — Eu não quero mais ficar aqui Arthur, essa vida, esse lugar. Tudo isso me machuca, ninguém gosta de mim, eu sou apenas uma garota ridícula que não chega aos pés das outras meninas

Ela fala chorando, fechava os olhos tentando resistir a cada lágrima que caia. Resumindo era completamente em vão.

     — Ei, ei! — solto suas mãos e seguro seu rosto que se encaixavam perfeitamente em minhas mãos — não fale isso nunca mais ok? As meninas não chegam aos seus pés, entenda! Não se compare com elas.

Ela olha no fundo de meus olhos, queria confortá-la de qualquer modo.

     — Obrigada Arthur! Você é um ótimo amigo pra essas coisas... — ela solta um sorriso de canto coberto de tristeza. Realmente não aguentei e a puxei para um abraço, passo meus braços em seu pescoço a apertando fracamente. Logo ela corresponde me abraçando fortemente.

     — Não se preocupe, eu te protegerei até minha morte. Isso não é da boca pra fora escutou? — falo ainda a abraçando.

     — Ok. — ficamos no abraço por mais um longo tempo.