(... Um mês depois ...)
Amanhã é um dia horrível pra mim, eu realmente não quero que chegue logo. Esse dia era um dos mais importantes que agora ficou o mais pior de toda a minha vida.
Meu irmão se matou no próprio aniversário, resumindo... amanhã é o dia de sua morte. Eu juro que não foi culpa minha, eu não queria vê-lo sofrer e fiz tudo aquilo.
Agora com os olhos marejados assisto "quatro vidas de um cachorro".
— Tá tudo bem s/a? — me pergunta Lzinn ao me ver chorar.
— Sim, só o filme que é triste. — minto pelo fato de estar machucada. — Que horas são?
— Meia noite! — me responde Jordan.
— Tá tarde vou dormir. Boa noite! — me levanto e vou dormir.
(...)
Levanto sem vontade pra mais um dia de vida lixo. (Suspiro) todos me perguntam sobre minhas contas e tals. Eu falo "eu apaguei tudo, agora eu tenho uma conta no insta mas não é nada de mais. Sem seguidores". Eles compreendem e me deixam em paz, coisa que eu não queria.
Entro no banheiro e começo a chorar igual uma condenada, meu irmão, sua morte. Que inferno de vida...
Tomo um banho pra refrescar e depois tomo café, subo pra meu quarto pois teria gravações e eu não posso me mostrar. Sento em minha cama e lágrimas escorrem, provavelmente vai dar merda.
Depois de longos minutos chorando aparece a merda da falta de ar, minha respiração ficando pesada e eu puxando o máximo de ar possível.
— QUE MERDA! — Crusher entra rápido no quarto me vendo sem ar algum — O QUE EU FAÇO? VAMOS! TENTE FALAR.
— Reme...dios!
Ele corre até meu armário mais não encontra nem um.
— NÃO HÁ NEM UM AQUI! PERA TEM UM SIM!
Ele me entrega e logo mais uma garrafa Pet de água, depois de alguns segundos me acalmo mais ainda com falta de ar.
— Eu vou comprar, me dá sua receita! — entrego e ele sai correndo.
(Crusher)
— Thur fica lá com a s/n, ela tá com falta de ar. ANDA LOGO POHA! — Falo impaciente.
— Ok ok. Tô indo!
(S/n)
Depois de me acalmar vou até o banheiro encontrando minha lâmina. Volto a pensar em meu irmão e começo a chorar novamente, isso me destrói a todo o segundo que vivo. Não quero mais isso pra mim.
Volto pra minha cama limpando as lágrimas que insistem mais e mais em cair. Sendo bem no centro de minha cama e aproximo a lâmina de meu pulso logo a cima de minha veia.
Vem flash backs de meu irmão sorrindo pra mim, me fazendo apertar mais ainda meus olhos. Passo logo de leve a lâmina em meu pulso, ia passar mais fundo quando...
— NÃO FAZ ISSO! — entra Arthur Fernandes correndo em meu quarto; ele vai se aproximando.
— Não chega perto de mim, por favor! — falo com a mão já frouxa com a lâmina.
— Para! Não precisa fazer isso s/n! Eu estou aqui! — ele fala tirando a lâmina de minha mão logo a jogando longe de mim.
— Por que faz isso? Por que se importa comigo? Você não precisa fazer esse tipo de coisa, ninguém gosta de mim, Arthur. — começo a passar a mão pelos cabelos indicando agonia.
— Porque eu gosto de você, por quê não gosto de te ver triste e chorando.
— Ele fala me olhando e segurando minhas mãos.
— Você não gosta de mim, NINGUÉM GOSTA! — puxo forte minhas mãos das suas.
— Para! Não é verdade. — ele me abraça, tento sair mais ele não deixa. — Acredita em mim.
Acabo cedendo a seu abraço, escondo meu rosto na curva de seu pescoço.
— Eu queria apenas morrer!
— Por que choras agora, Anjo s/a? —ele pergunta ainda me abraçando.
— Porque hoje é o aniversário de meu irm não, junto o dia em que ele se matou!
— Eu realmente não sabia que hoje era o aniversário dele. Mais posso te animar, aceita? — ele pergunta se afastando.
— Depende, se for em casa tudo bem! — ele me olha entre suspiros.
— Não! Vamos no parque aqui perto, e não tem pra NÃO ARTHUR ISSO É CHATO. — ele fala tentando imitar minha voz.
— Para eu não falo assim! — dou um tapa leve em seu braço entre um sorriso
— Ok! Vai se arrumar. — ele levanta e sai do quarto.
(Thur)
Após sair do quarto me escoro na parede logo do lado da porta.
Aquele lindo sorriso me domina em qualquer momento, meu coração simplesmente derrete perto de s/n. Não é clichê, e sim gostar muito de alguém. Certamente pode ser só com o tempo, mais espero que esse tempo dure pra sempre.
Logo ela sai com uma roupa de alguém que não se sente mal, um croped preto com o símbolo adidas no centro, uma calça cinza escura com um tênis preto.
— Que foi? — ela me pergunta me tirando dos devaneios.
— Nada demais! Vamos? — estendo minha mão que a mesma pega.
— Va... — Crusher interrompeu.
— Olha, acho muito lindo isso e tals. Mais leva remédio e água ok? — ele fala entregando a caixa de remédios logo ela pega e vamos.
(...)
— Meu nariz vai ficar melado agora! — falo rindo após ela passar sorvete na ponta de meu nariz.
— Problema seu! — Ela fala e ri, passo um pouco de sorvete no dedo e vou colocar em sua testa quando ela desvia.
— Nem sonhe com isso! — ela ergue o dedo em sinal de não.
— Chata! Vamos aonde agora? — perguntei jogando os potes de sorvete no lixo.
— hmm....
— Já sei! Tem uma cabine de tirar fotos logo a frente, podemos tirar várias fotos lá!
— Sério? — ela da alguns pulinhos de felicidade — Com caretas?
— Com caretas! — pego em sua mão e corremos até a cabine, idêntica à de filmes românticos.
(S/n)
Depois de várias caretas e risadas saímos e pegamos a tira de fotos, eu ria de sua cara e ele ria da minha. Ele realmente sabe me divertir.
— Olha minha cara aqui! KKKKK — Ele fala apontando para própria cara.
— Meu Deus! KKKKK. — dou risadas junto a ele que estava quase chorando.
— E agora? Onde vamos? — ele pergunta tirando a foto de minha mão.
— Devolve garoto! — tento pegar mais ele ergue pra cima, por conta de minha altura mesmo ele não sendo muito alto não consegui pegar — Desisto!
— KKKKK!
— Não ri de mim! — caminho pra frente, logo ele me alcança pondo o braço por volta de meu pescoço.
— Ouvi dizer que tu é um gnomo! — ele canta me deixando irritada.
— Se tu falar isso mais uma vez eu te bato!
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Depressão | LOUD Thurzin • Finalizada
FanfictionPra mim, meus pais já haviam morrido... Crusher era minha família verdadeira, e por isso, LOUD se tornou minha família. Não posso dizer que não o amei pela primeira vez, mas Arthur Fernandes, nunca será esquecido.