4. Acordos, Anjos e Cupidos

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Boa noite, gente!

Então, eu disse que só ia voltar em dezembro? Disse. Mas, contudo, no entanto, estou em um caso sério de amor pelo andamento da história (isso pode?) e como tive algum tempo livre hoje, optei por postar antes do tempo que estipulei; Esse é o ultimo do mês, e é a partir dele que as coisas começarão a acontecer de verdade. Mais uma vez, muitíssimo obrigada por todos os comentários, que eu leio com muito carinho (Sério, bate até a vergonha de responder a perfeição) e guardo sempre quando dá a insegurança ao escrever. Mas, chega de textão, ?

Espero que se divirtam, e boa leitura!

[...]

— Parece que você tá vestida para mandar alguém para o buraco. Isso quer dizer que está disposta a aceitar minha ajuda?

Perguntou Vernon, no momento em que parei à sua frente. Tinha uma expressão neutra no rosto, mas algo dizia que aquele moleque não era muito confiável.

        Normalmente, depois de levar uma bronca por algo que não era sua culpa, você tenta consertar o que houve de errado ou algo parecido.
     
       No meu caso, estava mais para aceitar a oferta de um garoto que fora o causador de toda a bagunça.

       Ótima ideia a minha.

       E, no entanto, lá estava eu, alguns dias após a bronca, pronta para aceitar o que me oferecera.

       Obviamente, aquilo tinha uma chance quase certa de dar errado.

       Podia ser como Ariel, que teve sua voz roubada ao aceitar o pacto com a bruxa, ou quando os pais da Rapunzel perderam a filha para a bruxa má depois de colherem os rabanetes.

       Mas, mesmo assim, estava ali.

        Devo ter acordado com o pé errado para aceitar isso.

        Na Universidade, Hansol fora o primeiro que encontrei no dia fatídico, acomodado no banco na entrada do lugar. Este me encarou como se esperasse minha presença mais cedo ou mais tarde, mas sorriu com diversão com a expressão e a pose decidida que eu adquirira com aquele simples ato.

       Tipo o guia espiritual de um herói em sua jornada, como o Mestre dos Magos.

        Se bem que, de certo modo, o Mestre dos Magos sumia quando mais precisavam dele.

        Respirei fundo, tentando não desistir do trato de imediato e passei a encará-lo.

        Muito bem então.

       Se vale tudo no amor, então é guerra.

— Não sei o que você ganharia me ajudando. — Decidi, por fim. — Não estou dizendo com cem por cento de certeza que vou aceitar, mas como isso seria? — Perguntei, só para ter a mínima certeza de que aquele plano poderia ter a ínfima chance de dar certo.

    Hansol diminuiu o volume da música que ouvia, guardando os fones e procurando algo dentro da mochila escura. Olhou rapidamente as horas e indicou o lugar vago ao seu lado para que me acomodasse, como no dia em que me oferecera aquela Operação.

     Revirei os olhos, o obedecendo para que aquilo acabasse logo. A possibilidade de me vingar de Seungcheol e fazê-lo lamentar de suas idiotices fazia pura adrenalina correr por minhas veias, como se estivesse pulando de paraquedas.

    Contudo, lá no fundo, torcia para que meu paraquedas não falhasse no meio do caminho.

— A propósito, valeu por ter parado de me chamar de "Falso Seungcheol". — Falou enquanto rabiscava no caderno em mãos.

Princess Syndrome | Hansol Vernon | SeventeenOnde histórias criam vida. Descubra agora