Acordo em meu dormitório, segundo Harry eu acabei adormecendo em seus braços na comunal. Ele disse que me pegou no colo e trouxe até aqui.
Harry é um anjo.
Faço minha higiene matinal e coloco uniforme.
Hoje teria aula de Defesa Contra As Artes Das Trevas com a Corvinal.
--quebra de tempo--
A aula era sobre bicho papão, Lupin explicou sobre. Fizemos uma fila e cada um enfrentava seu maior medo.
Não faço idéia de qual seja o meu, talvez uma lula gigante? E como vou fazer para torná-la engraçada? Oh, isso é realmente difícil.
E finalmente chegou a minha vez.
A figura se distorceu um pouco e se transformou em meu pai, ele apenas olhava para mim.
Lupin observava curioso.
Derrepente ele começou a sangrar. Eu não conseguia identificar de onde estava saindo aquele sangue todo. Meu pai estava lá no chão, agonizando até a morte.
Uma onda gelada passou pelo meu corpo. Minhas mãos e pernas tremendo, meus olhos lacrimejando.
Não vejo outra saída ah não ser correr. Lupin tenta vir atrás de mim mas eu faço um sinal com a mão, sem olhar pra trás.
Escuto sua voz distante
Lupin: Estão dispensados!
Vou para um rio, perto do campo de quadribol, me sento na beira e observo as águas calmas.
Epero que ninguém venha atrás de mim, só quero ficar um tempo sozinha.
Minhas mãos ainda tremiam, e eu chorava sem fazer barulho. Era como se eu pudesse sentir a dor de Sirius. No momento em que vi o corpo dele, eu senti uma sensação muito esquisita.
Tenho medo, medo desse dia chegar de verdade. Talvez eu não aguentaria. Eu prefiro morrer antes dele, a dor de perder alguém tão especial deve ser imensa.
Fico um tempo ali sentada. O céu já estava um tanto escuro, em tons de rosa e laranja. O sol se escondia atrás das montanhas.
Eu solto um longo suspiro.
Aquilo não era real, e vou fazer de tudo para que nunca se torne. Mesmo que tenha sido bem doloroso, não era real.
Não era real. Não era real.
Acho que já entendi, hora de voltar.
Limpo minhas lágrimas e me levanto, arrumando minha saia.
Quando me viro trombo com alguém.
Sn: Aii qu- olho para cima- Malfoy? - o loiro passou a mão no rosto para esconder a lágrima-
Malfoy: Quem fez isso com você?
Sn: isso? - aponto para meu rosto que estava um pouquinho borrado com rímel em baixo dos olhos e as bochechas um pouco rosadas por conta do choro- Vai mudar alguma coisa na sua vida saber?
Malfoy: Não, mas talvez eu possa ajudá-la.
Sn: E quem fez isso com você?
Malfoy: Responder uma pergunta com outra é uma falta de educação, Black. Não te ensinaram isso? - ele debocha -
Sn: Observar as pessoas sem o consentimento delas também é uma falta de educação, Malfoy. Papai e mamãe não te ensinaram? Há quanto tempo está aí, atrás de mim?
Malfoy: Uns 4 minutos
Suspiro.
Malfoy se senta no lugar onde eu estava sentada e eu me sento ao seu lado, um pouco distante do garoto.
Sn: Respondendo a sua pergunta, um bicho papão, foi bem assustador.
Malfoy: Já até imagino o que pode ser.
Sn: E então, quem fez isso com você?
Malfoy: Não enche Black, não quero falar sobre isso.
Sn: Ah qual foi, eu me abri com você - limpo uma falsa lágrima-
Ele solta um pequeno riso.
Olho para o garoto, que encara o céu. Oh, seus cabelos platinados, seu maxilar bem definido, suas mãos, seu pescoço à mostra, sua camisa social branca, com as mangas dobradas, me dando visão de seus braços.
Oh.
Malfoy: Acho que já está na hora de você ir, não acha? Seus amigos já devem estar te procurando.
Sn: Sim, sim é claro. - saio de meus pensamentos- nos vemos por aí, Malfoy.
Ele assente com a cabeça e eu saio.
Será que ele percebeu que eu estava encarando ele? Que droga!
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Desculpem pela minha criatividade horrível. Estou tentando melhorar
Vou fazer as coisas entre o Draco e a Sn andarem mais rápido ok? Tem muita fanfic pela frente e se eu não tentar desenvolver esse começo mais rápido, vamos ter uns 300 capítulos.
