Capitulo 8: I promise!

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O dia está tão tempestuoso que, com sua escuridão, parecia noite. Uma mulher ruiva está andando através da floresta. Ela é alta e tanto sua aparência, quanto sua postura demonstram autoridade.

De repente, a lua cheia aparece radiante na escuridão daquele céu. As folhas das arvores começam a balançar, o vento sopra e a floresta começa a brilhar, como milhares de vagalumes ao mesmo tempo. A mulher se aproxima de um brilho mais forte. Ela simplesmente sorri ao encontrar o que queria.

- Não, Maria! Um pouco mais para o lado. Isso! Assim! – Minerva diz a uma garotinha

Elas estão num salão, onde a luz do entardecer atravessa a janela. Há mais 4 ou 5 crianças ali com elas e estão tentando imitar os passos de Minerva e Adão:

- Assim não, Aline. Tenta erguer mais os braços! – Adão tenta ajudar outra aluna, mas ela não mostra muito sucesso

O alarme soa:

- Ok, crianças. Por hoje é só. Vocês evoluíram muito nesses últimos dias, estamos orgulhosos. – Minerva comenta enquanto os alunos pegam suas bolsas para ir embora

- Tchau, tchau, tchau! – Adão responde a cada aluno que passa

Depois que o ultimo aluno vai embora, ele se vira para Minerva:

- E aí? O que vai fazer agora? Eu estava pensando em irmos fazer um piquenique na floresta ou jogar pedrinhas no rio ou a gente podia ir ver um filme... O que acha? – Minerva está arrumando sua mochila

- Desculpa, Adão. Não vai dar! – Ela coloca a mochila nas costas – Você sabe que eu tenho que ensinar o Senhor Reginaldo a mexer no rádio!

- Ah, qual é... Você ensina ele todos os dias! – Adão demonstra chateação

- Eu sei, mas você sabe que ele é idoso. Eu não poderia deixar de fazer isso por ele, eu tenho um -

- COMPROMISSO COM O POVO! – Adão e Minerva falam ao mesmo tempo

- Eu sei! – Adão pega sua bolsa – Mas quando a gente vai ter um tempo junto? De amigos?

Minerva desvia o olhar dele:

- Quando você estiver livre, você me avisa, Minerva?

- Eu prometo, Adão!

Ele abraça ela. Ela dá uns tapinhas nas costas dele.

Ele coloca a sua bolsa:

- Vamos? Eu também tenho que fazer algumas coisas.

- E estava me chamando para sair? – Ela dá um soco de leve de reprovação no ombro dele

- Não custava tentar. – Os dois riem e saem andando pelo corredor

Mark, acorda na perua, com o barulho do veículo. June, ainda observando a paisagem do sol se pondo, Paulo adormecido e Barr dirigindo. Eles ainda estão no meio da estrada. Mark pega o celular do bolso e nota que há várias chamadas perdidas da Michele:

- Essa não!

Quando o veículo chega na praia, Mark pula dele e puxa Paulo, ainda azul que acorda sonolento sem entender nada, pelo braço. Enquanto Mark liga para Michele, eles correm para a casa onde estão hospedados:

- O portão tá trancado! – Paulo mostra o cadeado para Mark que está com o celular no ouvido

- A Mih e o Tom também não atendem! – Os garotos estão aflitos e, mesmo azul, Paulo está corando de nervoso

- Eles mandaram uma mensagem há um tempo perguntando onde nós estávamos, mas só recebem as minhas. Não visualizam. – Mark mostra a conversa no celular para Paulo, quando de repente observa algo brilhoso no fim da rua – O que é aquilo?

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