Vi a noite,
através da vastidão da nada,Deitada no meu corpo,
a vastidão se comprime
e me redime
não é nada (Ainda não mereço),
mas a um endereço:
o nome que o define,
um rosto, um gosto, uma cor.Sim, me disseram ser feito de barco,
mas de barro eu não sou,nem Santo.
Canto quando ninguém olha,
deslizo pelas horas,
ao sabor do vento,
este sou eu nesta noite
sem inspiração a matar o tempo.
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontemNasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Desabafos de uma vida!
De TodoTalvez penses é só mais uma historia banal, ou talvez é só mais um adolescente deprimido mas posso te confessar que não. São alguns textos que foram escritos e que ninguém realmente, pensa que podem ajudar que está do outro lado a escrever ou a ler...