CC7 - Português (Camren)

Capítulo 1

Olá, como vocês estão?

Então, como alguns de vocês já sabem, eu perdi a minha conta principal, e assim como perdi todas as minhas traduções que estavam naquele perfil. Agora estou repostando elas aos poucos e eu preciso da ajuda de vocês; divulgando esse perfil, as minhas traduções para o máximo de pessoas que vocês conhecem que gostam de ler ou já liam o meu perfil antes.

Muito obrigada por todos que estão me apoiando para continuar.

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Eu corria pelo campo loucamente, mas esse era o meu trabalho como meio-campista central. Se minhas companheiras de equipe me vissem relaxando, elas fariam o mesmo. Mas se eu desse tudo de mim, elas também dariam. Eu rapidamente ajustei meu short depois de ser abordada por Dinah perto da linha do meio. Ela me ajudou a levantar antes que eu visse Camila correndo pela linha do lado esquerdo. Com perfeita precisão, passei a bola para que a garota mais nova a recebesse.

Camila, ou CC7 como algumas de nós a chamamos em referência a CR7 (Cristiano Ronaldo), era de longe uma das jovens jogadoras de futebol mais talentosas do país. Todos nós éramos. Afinal, estávamos na Copa do Mundo Sub-17 e jogamos pela equipe número um. Mas Camila era a pequena superestrela por sua técnica impecável e seu talento para executar os truques mais difíceis em seu jogo. Sem mencionar que ela era incrivelmente rápida. Tão rápida que eu tinha dificuldade em acompanhá-la enquanto corria em direção ao gol.

— Camz! — eu gritei porque não havia ninguém me marcando e eu tinha a oportunidade perfeita de fazer o gol se ela me passasse a bola.

Mas a garota com o número 7 nas costas estava tentando driblar várias zagueiras e acabou perdendo a bola. Suspirei em frustração. Essa não era a primeira vez que ela fazia isso hoje e eu não tinha certeza do porquê de ela estar sendo tão egoísta. Normalmente, nós tocávamos uma para a outra e ninguém tinha chance. Nós entendíamos as jogadas uma da outra sem muita comunicação. Eu sempre soube o que ela pensava, para onde correria ou o que faria e vice-versa. Por algum motivo, Camila estava inflexível sobre não querer jogar comigo hoje.

Eu segurei minha língua por um bom tempo até que ela fez isso de novo; e de novo. Corri para o lado esquerdo do campo, tive que enfrentá-la.

— O que está acontecendo com você hoje? Por que você não está me passando a bola? — eu perguntei severamente e obviamente irritada.

— Nada. — a outra morena apenas se virou e quis correr de volta para a sua posição, mas eu agarrei seu pulso. — Tire suas malditas mãos de mim! — Camila rebateu e eu fiquei chocada com sua reação pesada.

— Qual é o seu problema? — eu soltei o pulso dela, mas não conseguia acreditar o quanto ela estava brava quando eu tinha todos os motivos para estar furioso com ela.

— VOCÊ é a porra do meu problema. — ela exclamou em um tom que eu só tinha ouvido quando era dirigido às nossas adversárias ou talvez ao árbitro, mas não quando se tratava de mim.

— Cuidado com a boca, Cabello! Eu ainda sou a porra da capitã desse time. — eu sibilei e senti meus olhos verdes quase queimando de fúria agora.

— O que você vai fazer, hein? Me colocar no banco? — ela cuspiu, sabendo que o time precisava dela para o próximo jogo mais do que nunca e nosso treinador nunca iria colocá-la no banco.

— Você não está se achando muito hoje? — eu respondi e a senti empurrar de repente meu ombro com tanta força que eu caí na grama verde. Eu fiquei chocada, mas meus instintos foram mais rápidos do que meu cérebro tentando processar por que ela estava brigando comigo. Em uma fração de segundo, eu pulei e quase consegui agarrá-la, mas senti várias companheiras de equipe me segurando enquanto outras arrastavam Camila para longe.