às sete da noite,
o sol veio me visitar,
disse-me que nada devo evitar,
o que devo continuar a fazer é:
imaginar os dedos teus
nos cabelos meus.não, não há nada que temer,
se a vida é tão difícil,
que a lua vem na hora do raiar,
e o sol nunca vem.
mas hoje...
hoje, meu dengo, ele me disse tudo.por que alterar o que digo
se tudo o digo
é o que o sol divagou-me?
guardei no peito tudo
e não vou dizer mais que o necessário,
mas sei da diferença...
aquela que simples acordes fazem.