sob diversos pontos
imagináveis, do ponto de vista meu,
vejo os seus olhos,
como se os pequenos brilhos desse céu
fossem, na verdade, a luz de tuas orbes.
sem mínimas declarações,
desvios de olhares ou translúcidos anseios,
viro-me para ti, te vejo em comparações,
não há luz mais intensa do que a tua,
ou brilho maior que a dos olhos teus.
comprimo meus olhos,
porque mesmo que nós estejamos sob as estrelas,
a sua luminosidade é a maior causadora de meus devaneios,
continuar com a prontidão deles ao seu dispor,
causaria a maior dor
nos olhos meus,
que apenas desejam viver mais um pouco,
e ver mais um pouco teu.
mesmo que tanto brilho me cegue,
continuarei a olhar-te,
pois pertencer em um mundo
e ver-lo, não tem sentido,
se não for ao lado teu,
e a ver cada lado teu.
