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Pov's Any  

-Perfeito! - Ele sorri para mim e adentra o quarto fechando a porta atrás de si com o pé. 

-O que faremos hoje, Daddy? - Pergunto baixo. 

-Eu mandei você falar, Baby? - Ele me olha sério e continua andando comigo em seu colo. 

Chegamos em uma parte do quarto que eu nunca tinha pisado antes, mas que me chamava muita atenção. São correntes de couro presas no teto, mas são diferentes, são mais grossas e tem um estofado na parte em que encaixa os braços.

Na parede ao lado tem uma prateleira cheia dessas correntes, percebo que na ponta tem ligas e que elas podem ser trocadas, são variados tamanhos e cores, e de todo o tipo de material. 

-Vem aqui! - Ele me chama, e ao olha-lo, paraliso um pouco. 

Ele não fez questão de colocar sua cueca, e nesse momento está atravessando o quarto totalmente pelado. 

-Sim, Daddy! - Caminho devagar até ele. 

Abrindo uma gaveta, ele pega um creme e o abre, o cheira e da para mim cheirar. 

-O que achou, Baby? - Pergunta, me olhando. 

-O cheiro é bom! - Sorrio fraco. 

Inclinando a embalagem, e o virando um pouco em sua mão, ele pega meus pulsos e começa a esfrega-los. Em nenhum momento rompemos nosso contato visual, o que me deixa intimidada e me faz olhar para suas mãos juntas das minhas. 

-Sabe para que serve isso? - Ele pergunta baixo. 

-Não, Daddy... para que? - O olho novamente, mas dessa vez ele está olhando para meus pulsos, e continua os esfregando. 

-Para seus pulsos não doerem e não ficarem marcados! - Ele fala simples e guarda o creme de volta na gaveta. 

-Ah - É a única coisa que consigo falar, minha reação foi o arregalar de olhos imediato. 

Ele vai me prender de novo? Sim, ele vai me prender de novo! 

Entrelaçando nossos dedos, ele me guia até as correntes, me deixa de costas para elas e prende meu cabelo em um coque muito mal feito. Pegando meu braço direito com delicadeza, ele o levanta e o prende, e faz a mesma coisa com o esquerdo.

-Puxe! - Ele fala ficando em minha frente e me olhando de cima a baixo. 

Puxo as correntes em meus pulsos e uma delas solta, a do braço esquerdo se abre e meu braço cai ao lado de meu corpo intercalo o olhar entre ele e meu braço, caminhando até a prateleira ele troca as correntes. A corrente que ele prende na liga é de um couro maior e aparenta ser mais resistente, sua cor é marrom e é de um peso consideravelmente grande. 

-Puxe agora! - Ele diz parando na mesma posição de antes após prender meu braço direito na nova corrente. 

O puxo e ela não abre, ele se aproxima e prende o outro braço, me manda puxa-lo como o outro, e a corrente novamente não abre. 

-Perfeito! - Ele fala sorrindo. 

Dando passos curtos ele vai até ao armário de vidro, onde deixa seus chicotes, pega um preto que tem a ponta de couro, e se aproxima novamente. 

-Você vai ficar brava se eu rasgar suas roupas íntimas? - Ele pergunta dando a volta pelo meu corpo e parando em minha frente novamente. 

-Vou! Você sabe que vou! - Falo o olhando. 

-Isso será uma pena! - Largando o chicote no chão, ele vem até mim e rasga as laterais de minha calcinha, logo a puxando pela frente. 

-Josh! - Falo autoritária e com raiva. 

-De que você me chamou? - Ele joga a calcinha para algum canto e pega o chicote do chão -Me responda! 

-De... de Josh - Falo baixo. 

Ele da a volta e deixa duas chicotadas em minha bunda, o estralo ecoa pelo quarto junto de meu grito que sai arrastado. 

-Você sabe que isso foi errado, não sabe? - Ele faz uma trilha com o chicote de minha nuca até o meio de minhas costas. 

-Sim... - Falo baixo e sinto outras duas chicotadas rápidas em minha bunda. 

-Sim o que? - Ele pergunta descendo com a ponta gélida do chicote pela minha perna direita e subindo lentamente pela esquerda. 

-Sim, Daddy! - O respondo sentindo meu corpo inteiro arrepiar. 

-Boa menina! - Sinto meu sutiã sendo aberto e as alças serem arrebentadas, reviro os olhos e respiro fundo para não apanhar de novo. 

Caminhando até a minha frente, ele para e fica me observando, cruza seus braços e mantém o chicote em mãos. Seus olhos descem e sobem sobre meu corpo, ele da mais duas ou três voltas ao meu redor e para no mesmo lugar ainda me olhando, e envergonhada, eu abaixo a cabeça. 

-Por que fez isso? - Ele pergunta -Está com vergonha? - Assinto com a cabeça -Vergonha de que? 

-De mim... - Falo baixo. 

-Mas por que isso agora? Você nunca se preocupou com sua nudez, sempre me deixou toca-la e vê-la em todas ocasiões. O que está acontecendo? 

-É que... eu acho que sou insegura. E sem contar os comentários que tenho que ouvir na escola... isso só me deixa com mais vergonha e mais insegura ainda - Confesso ainda sem olha-lo. 

-Olhe para mim - Sinto a ponta do chicote em meu queixo e levanto a cabeça o olhando -O que lhe incomoda em seu corpo? 

-Na verdade nada, mas eu comecei a achar os defeitos depois que começaram a falar... 

-E que defeitos são esses? 

-Meus peitos pequenos, ou as leves estrias que tenho nas coxas, ou as marcas que tenho nos joelhos e nas pernas, ou os pelos de meus braços, ou minha barriga que não é nada chapadinha, ou minha cintura que não é fina, meu cabelo, que falaram que é feio e ruim, ou tudo... - Abaixo a cabeça novamente. 

-Ei... - Ele larga o chicote no chão e se aproxima de mim -Por que você está falando isso? Eu não quero que se sinta assim! - Ele pega em meu rosto com as duas mãos, fazendo-me olha-lo. 

-Por que eu tenho medo de você não gostar mais de mim por causa dessas coisas... ou medo de você me largar, ou de me mandar embora e arrumar outra garota, uma mais linda e com certeza sem essas coisas todas... 

-Você ouviu o absurdo que acabou de dizer? - Ele solta meu rosto -Eu amo cada parte sua, Any! - Ele vai para trás de mim -As suas costas - Um beijo é deixado na mesma -Os seus braços - Ele os acaricia levemente -A sua bunda - Sinto um beijo molhado ser deixado na mesma -E não me importo com suas estrias, elas te tornam mais gostosa ainda! - Seus dedos passam suavemente sobre elas, e o vejo agora ajoelhado em minha frente -Seus joelhos - Ele deixa um beijo em cada joelho e passa os dedos por cima de minhas cicatrizes -A sua barriga - Ele sobe com a língua até o vão de meus seios -A sua cintura - A sinto sendo apertada -Os seus peitos - Ele os aperta os beija suavemente -Sua boca, seus olhos, suas orelhas, sua sobrancelha, sua testa e seu pescoço - Ele enche meu rosto de beijos -Eu amo você, Any! 

-Obrigada... - Sussurro com a voz falha. 

-E claro, não poderia deixar de fora... a sua "parte de princesa" 

Em um movimento rápido ele abre minhas pernas e me penetra dois dedos. 

-Daddy... - Gemo baixo fechando os olhos. 

-Agora Sim, por inteiro

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xoxo, carol <3

yes, daddy ↯ beauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora