yes, daddy ↯ beauany

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Pov's Bailey

Assim que o aperto de Kristian em minha afrouxa, olho para ele com o olhar desesperado, os dois buracos na parede próximos a sua cabeça, provam que os tiros eram para mata-lo, porém, felizmente, o homem barbudo os erra.

Meu desespero é nítido, minha mão suada junto da mão trêmula de Kristian entregavam isso, mas ao contrário de mim e para minha surpresa, ele mantém a expressão calma e os olhamos fixos nos do atirador. Em um movimento rápido e certeiro Kristian da um pulo por cima de mim e vasculha as gavetas do pequeno armário ao lado da cama.

Ouço mais dois tiros sendo disparados, dessa vez o vidro da janela quebra e a luz do abajur estoura, fazendo o quarto ficar escuro novamente. As pequenas estrelas ainda brilham no teto assim que o quarto se escurece, e ao mesmo tempo em que eu me levanto para procura-lo, o + de "Kristian + Bailey",cai em cima da cama. 

Minha mão é pega por dedos compridos e trêmulos, os quais eu conheço muito bem, aperto sua mão e entrelaço nossos dedos, tentando achar os dois desconhecidos com o olhar. 

-SE ENTREGUEM AGORA!

Um deles grita e ouvimos o barulho do interruptor sendo, imediatamente a luz principal do quarto se acende e as armas são no novamente apontadas para a mim e para o garoto aparentemente nervoso ao meu lado. 

-Larguem as armas! - Kristian diz calmo, soltando minha mão. 

Ao olhar para suas mãos, vejo uma arma entre elas, e assim tiro a conclusão exata de que ele não a devolveu para Josh. 

Perfeitamente e sem nenhum erro ou tremidas exageradas, ele engatilha a arma e a aponta para o barbudo, o que tentou mata-lo minutos antes.

-Kristian, o que você vai fazer? - Pergunto intercalando o olhar entre ele e os dois homens intrusos. 

- Ele não vai fazer nada! - Ouço o barbudo falar e rir logo em seguida -Essa bichinha não deve saber nem onde atira, quem dirá fazer alguma coisa com isso! 

E enquanto os dois riem, Kristian dispara quatro tiros, nos dois joelhos de cada um, fazendo-os cair no chão gritando de dor e sangrando excessivamente, assim, manchando o carpete cor de creme. 

-Repete o que você falou! - Kristian se aproxima do homem estirado no chão e aponta a arma para sua testa. 

-Você... você é um bichinha de merda! - Ele cospe as palavras para Kristian, que sem pensar duas vezes, da um chute no joelho do homem, bem no lugar do tiro, o fazendo resmungar algo. 

-Kristian... já chega! - Me abaixo pegando as armas das mãos do barbudo e das mãos do outro homem, agora desmaiado. 

Kristian sai do quarto e vai para a sala pegando o telefone e discando um número qualquer e logo o colocando no ouvido. 

Pov's Any 

A respiração incessante ao meu lado vai se aproximando aos poucos, em passos curtos, porém rápidos o suficiente para me alcançar e tampar minha boca. As luzes do banheiro se ligam e agora através do espelho, consigo vê-lo, Lamar. 

-Sou eu, não grita! - Ele fala baixo, tirando a mão de minha boca.

-Meu Deus, o que fizeram com você? 

Ele está todo machucado, seus lábios estão cortados e inchados, um de seus olhos mal se abre e cortes seguidos de arranhões percorrem todo seu rosto e braços.

Sua camisa antes branca, agora pinga sangue, e ao olhar para a pia, suas duas armas estão ali, sujas e podres do mesmo vermelho que mancha a camisa dele, a lajotas no chão, antes brancas, agora estão pisoteadas e marcadas com sola de seu sapato.